SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Durante o primeiro debate, os padrinhos de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) foram citados. Quando questionado sobre o projeto de lei que aumenta a pena de prisão, Boulos disse que não compareceu na sessão porque estava em reunião com o presidente Lula (PT).
O psolista usou a performance de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia para indagar Ricardo Nunes. Ele perguntou se, na avaliação de Nunes, Bolsonaro acertou na condução da crise sanitária. O emedebista desviou da pergunta e disse que “não é julgador” e que “São Paulo foi a capital da vacina”.
Os candidatos trocaram ataques sobre segurança. Enquanto Nunes disse que Boulos é contra a polícia e favorável a descriminalização das drogas, o congressista respondeu que a afirmação do prefeito é equivocada e que ele é favor da diferenciação de usuário e traficante.
Ainda, o deputado federal criticou a concessão de cemitérios e questionou Nunes sobre a privatização. Entre suas propostas de campanha, Boulos diz que, se eleito, vai revogar a concessão do serviço funerário. Durante a campanha, o psolista tem criticado as concessões privadas e diz que a gestão Nunes tem dificultado ao máximo o enterro gratuito para os mais pobres.
Redação / Folhapress