RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou neste sábado (26) a mudança no comando de 11 unidades após uma semana marcada por episódios de falhas de planejamento e crise na segurança pública.
A corporação afirmou, em nota, que as alterações visam “aprimorar o policiamento e melhorar o índice de criminalidade no estado, incluindo a prevenção de roubos e furtos”.
As mudanças ocorrem dois dias após três pessoas morrerem num tiroteio provocado por uma operação na qual a Polícia Militar reconheceu não ter previsto o poder de reação de criminosos.
O confronto entre PMs e bandidos no chamado Complexo de Israel bloqueou por cerca de duas horas a avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, e impactou a circulação de trens e linhas de ônibus na manhã de quinta-feira (24).
A porta-voz da PM, tenente-coronel Claudia Moraes, afirmou que a operação foi planejada, mas que a resposta que ocorreu por parte dos criminosos não era esperada.
Um dia antes o secretário de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho dos Santos, admitiu falha da polícia na definição sobre local de concentração de torcedores do Peñarol. Os uruguaios promoveram depredação e tumulto na praia do Recreio.
Neste sábado, o estado registrou novos episódios de violência. Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas num ataque a um bar em Rio Bonito. Uma viatura foi incendiada em São Gonçalo e criminosos trocaram tiros no morro dos Macacos, na zona norte da capital.
Redação / Folhapress