SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma paraquedista de 40 anos morreu na tarde do último sábado (26) em Boituva, interior de São Paulo, depois de enfrentar problemas no paraquedas durante um salto.
O paraquedas principal de Carolina Muñoz Kennedy, conhecida como Carito, não funcionou. O reserva chegou a ser acionado, mas não funcionou corretamente, ocasionando a queda. Ela morreu dois dias após completar 40 anos.
A queda aconteceu por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, no bairro Cidade Jardim.
Um funcionário da escola de paraquedismo responsável pela operadora de aviões compareceu à delegacia na mesma noite e relatou que a vítima enfrentou problemas durante o salto.
“Segundo ele, o paraquedas reserva chegou a ser acionado, mas, por razões ainda desconhecidas, não funcionou adequadamente, resultando na queda da vítima”, afirmou a SSP (Secretaria da Segurança Pública).
Foi solicitado exame ao IML (Instituto Médico Legal) e o caso foi registrado como morte suspeita/acidental na Delegacia de Boituva.
Carito era chilena e morava no Brasil havia alguns anos. Além do paraquedismo, ela também praticava mergulho em apneia e compartilhava as práticas em sua rede social.
A CBPq (Confederação Brasileira de Paraquedismo) foi procurada, mas não respondeu até está publicação.
OUTROS CASOS
O paraquedista colombiano Jhovanny Duran, 31, caiu enquanto caminhava sobre o tecido de um balão em Boituva, quando se preparava para um salto. O tecido rasgou, e Duran caiu por dentro da estrutura do balão, sofrendo vários ferimentos ao bater no cesto.
O acidente aconteceu no dia 1º de junho deste ano e viralizou após o atleta publicar nas redes sociais o vídeo que mostra a queda. Ele conseguiu acionar o paraquedas e pousar, apesar dos ferimentos.
Em outubro do ano passado, o empresário Humberto Siqueira Nogueira, 49, morreu após um salto em Boituva, no interior de São Paulo. Ele chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu.
Em julho de 2022, o empresário Andrius Jamaico Pantaleao, 38, morreu ao cair sobre a cobertura de uma casa também no bairro Cidade Jardim. Ele era aluno de paraquedismo.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress