Suplicy recebe diagnóstico de câncer linfático e inicia tratamento com imunoquimioterapia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), 83, recebeu em julho diagnóstico de linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático, parte vital do sistema imunológico.

Considerada uma doença rara e agressiva, ela foi detectada no início, o que dá boas perspectivas de tratamento ao petista.

O linfoma está sendo tratado com imunoquimioterapia, que combina medicamentos endovenosos tradicionais com outros que estimulam o sistema de defesa do corpo a atacar as células cancerígenas. Ele está sendo acompanhado pelo hematologista Celso Arrais.

Suplicy já se submeteu a quatro sessões, e tem levado a vida em ritmo normal —que, no caso dele, é intenso. Vai às sessões na Assembleia Legislativa, participa de atos públicos e, neste mês, gravou vídeos para as redes sociais em que pedia votos para candidatos a prefeito.

Em agosto, ele viajou para o Reino Unido para compromissos internacionais. Na viagem, foi infectado pelo coronavírus. Posteriormente, já curado da Covid-19, teve pneumonia, chegando a ficar duas semanas internado.

Suplicy recebeu alta da pneumonia no sábado (26). Saiu do hospital e, no domingo (27), foi às urnas para votar em Guilherme Boulos (PSOL-SP) para prefeito.

Suplicy já se submetia a outro tratamento, com Cannabis medicinal, contra a doença de Parkinson.

O uso da substância, aliado a uma dieta saudável e ao hábito de fazer exercícios com regularidade, são vistos como fatores positivos pois o fortalecem, o que ajuda no combate ao linfoma.

Suplicy lutou boxe dos 15 aos 21 anos, correu duas vezes na São Silvestre e já disse que adora futebol. Quando vai à sua casa de praia, no litoral norte de SP, nada mais 10 km em alto mar. “Minha mãe dizia: ‘Quem não anda, desanda”, já escreveu o parlamentar em uma rede social.

Suplicy faz também massoterapia com Cannabis, o que ajuda a abrir o apetite e a manter a boa alimentação.

O petista revelou que tinha recebido o diagnóstico da doença de Parkinson em uma entrevista à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, em setembro de 2023, quando enalteceu os bons resultados do uso da Cannabis.”Tudo melhorou bastante. A dor na perna sumiu. O tremor, na hora de comer, melhorou. Tenho caminhado com firmeza”, disse ele na ocasião.

No dia 19, ele postou uma fotografia em que aparece fumando Cannabis, com a legenda “terapêutica e medicinal”.

MÔNICA BERGAMO / Folhapress

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