Uma idosa de 63 anos, Dona Terezinha, foi vítima de um golpe por telefone e perdeu R$ 3.200 na cidade de Campinas. Ela relatou que estava em casa com o marido quando recebeu uma ligação supostamente do Banco Bradesco. Na ligação, os golpistas afirmaram que ela tinha uma dívida em aberto e precisaria realizar uma prova de vida para entender o débito.
Durante a conversa, pediram seus dados pessoais. Apesar de ter fornecido as informações solicitadas, Terezinha começou a desconfiar do comportamento dos supostos agentes bancários e chegou a questionar se aquilo era um golpe. No entanto, antes que pudesse obter mais esclarecimentos, a ligação foi encerrada. Logo depois, ela percebeu que R$ 3.200 haviam sido transferidos de sua conta, valor que incluía parte de um benefício chamado “LIS”.
Segundo o advogado previdenciário Gustavo Paviotti, o banco tem não apenas uma obrigação administrativa, mas também judicial de ressarcir o prejuízo causado à vítima.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça que bancos nunca solicitam dados pessoais por telefone ou aplicativos de mensagens, sendo essencial que os clientes estejam sempre atentos a esse tipo de abordagem para evitar fraudes.