Preso no Paraná, o principal suspeito de ter matado o professor Edson Petronilo deve ser transferido para São José dos Campos nesta quinta-feira (31).
O professor foi encontrado morto em seu apartamento, na rua das Piabas, no Jardim Aquarius, em São José dos Campos, no dia 17 de setembro. O homem que dividia o imóvel com Edson Petrolino acionou a polícia e contou que a vítima estava deitada no sofá, coberto e com o corpo amarrado por fios e cabos de eletrodomésticos (relembre o caso abaixo).
Após investigação da polícia, o homem de 29 anos, suspeito pela morte da vítima, foi preso no dia 9 de outubro em Santa Terezinha de Itaipu, no Paraná. Desde então, ele está detido no estado.
Segundo Dr. Neimar Camargo, delegado responsável pelas ocorrências de homicídios em São José, policiais civis do município viajaram ao estado na quarta-feira (30) para buscar o homem, que deve chegar na cidade até a noite desta quinta (31).
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito deve ser interrogado na sexta-feira (1) para depois ser encaminhado para o Presídio Estadual de Caçapava.
Relembre o caso
A Polícia Civil deu início às investigações na noite do dia 17 de setembro, quando a vítima foi encontrada morta e amarrada com fios e cabos de eletrodomésticos no apartamento onde morava na Rua dos Piabas, no bairro Jardim Aquarius.
Consta no boletim de ocorrência que a Polícia Militar foi acionada por volta das 17h30 por um homem, de 43 anos, que afirmou que dividia o apartamento da vítima. Ao chegarem ao local, a testemunha disse aos policiais que havia retornado ao apartamento no dia anterior e encontrou Edson deitado no sofá, coberta com um cobertor. No entanto, por achar que ele estaria dormindo, não o incomodou.
No dia seguinte, após retornar do trabalho, o homem encontrou o professor no mesmo local. Ele, então, retirou o cobertor e constatou que seu colega estava morto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a Polícia Militar e a perícia foram acionados.
No local, não foram identificados sinais de violência que pudessem indicar a causa exata da morte. Além disso, foi verificado que pertences da vítima, como o celular, documentos pessoais, um cachorro e o carro já não estavam mais no prédio.
Durante investigações, a Polícia Civil conseguiu apurar, por meio de imagens das câmeras do sistema de segurança do prédio, que Edson Petrolino entrou de carro no estacionamento, acompanhado do suspeito. Os dois subiram o elevador e foram para o apartamento da vítima. O homem desceu duas horas depois com dois celulares nas mãos e fugiu levando o veículo do professor. De acordo com a polícia, também sumiram a carteira de Edson com os documentos pessoais e um dos seus cachorros.