Rainha da Suécia vem à Campinas para evento contra a violência infantil

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas e editora-chefe do Balanço Geral. Apaixonada por jornalismo, com especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica. Mãe do Nietzsche (o cão, não o filósofo) e do Luck, meu "Felix Felicis".
Rainha da Suécia vem à Campinas para evento contra a violência infantil
Foto: reprodução

Nesta segunda-feira, 04, o prefeito de Campinas, Dário Saadi, e o governador de São Paulo, Tarcísio de freitas receberão a Rainha Silvia da Suécia e o Rei Carlos XVI Gustavo para um evento contra a violência de crianças e adolescentes, que será realizado às 10h no CEI Espaço do Amanhã Adriana Missae Momma, no Campo Florido II.

A solenidade contará com a assinatura do Protocolo de Intenções para Avançar na Implementação de Estratégias de Proteção Integral às Crianças e Adolescentes Vítimas e Testemunhas de violência, em especial violência sexual.

Além disso, a Rainha vem conhecer uma unidade da CEI Espaço do Amanhã Adriana Missae Momma, no Campo Florido II, um projeto inovador ligado à primeira infância campineira.

Além do governador, também estarão presentes representantes da Childhood Brasil, Fundação Feac, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e da Câmara Municipal.

Rainha Silvia é brasileira

A Rainha Silvia da Suécia morou em São Paulo dos 4 aos 14. Silvia Renate Sommerlath nasceu em 23 de dezembro de 1943 na pequena cidade de Heidelberg, na Alemanha. Sua mãe, Alice, era de São Manuel, no interior de São Paulo, e se estabeleceu no país europeu ao se casar com o alemão Walther Sommerlath.

Silvia mudou-se para São Paulo com os pais e os irmãos aos 4 anos de idade, quando seu pai veio trabalhar no Brasil. Por dez anos, ela estudou no tradicional colégio alemão Visconde de Porto Seguro, na capital do estado. E então eles voltaram para a Alemanha.

Silvia concluiu o Ensino Médio em Düsseldorf e foi para e foi para Munique fazer faculdade. Formou-se em 1969 no equivalente ao nosso curso de Letras, com especialização em língua espanhola.

Nas Olímpiadas de Munique, em 1972, atuou como intérprete da comitiva argentina nos jogos, foi quando conheceu o então príncipe herdeiro da Suécia, Carl Gustaf. Os dois se casaram em 1976, quando ele já havia assumido o trono do país escandinavo.

A Rainha Silvia foi uma peça importante para mudar parte da história da Suécia. Ela não achava justo que apenas homens pudessem ser herdeiros do trono e, após expor seu ponto ao marido, a Coroa Sueca decidiu mudar a lei. Em 1º de janeiro de 1980 foi anunciada a aprovação do Ato Sueco de Sucessão, reforma constitucional que define que a primeira posição na linha de sucessão ao trono da Suécia é de quem nascer primeiro, seja homem ou mulher.

A Suécia foi a primeira monarquia a adotar este sistema. O Reino Unido, por exemplo só oficializou algo semelhante em 2013. Dessa forma, a princesa Victoria, primeira filha do casal, tornou-se a primeira Princesa Herdeira da Suécia, trono que antes seria destinado ao seu irmão caçula, Carl Philip.

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