O Ministério da Saúde anunciou mudanças na aplicação da vacina contra a poliomielite. A famosa imunização por “gotinhas” foi substituída por uma única dose injetável em todo país, desde segunda-feira, dia 4 de novembro.
A poliomielite é causada por um vírus da família dos poliovírus, que ataca o trato intestinal, principalmente de crianças, por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Em sua forma mais grave, a doença pode causar paralisia progressiva, resultando em sequelas motoras permanentes. A vacinação na primeira infância é uma forma de prevenção.
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O esquema de vacinação contra a poliomielite com as “gotinhas” funciona com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, feitas com a vacina injetável, e os reforços ocorrem com a vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos. Com a nova diretriz, o esquema será simplificado: as três doses injetáveis permanecem, mas o reforço será dado apenas aos 15 meses, também com a vacina injetável, eliminando a dose aos 4 anos.
Em 2023, a cobertura vacinal do país contra poliomielite atingiu 84,63%, mas a meta anual é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde.