Polícia Federal de São José investiga grupo criminoso que causou mais de R$ 100 mil de prejuízo à Caixa

Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em Campinas-SP contra duas mulheres suspeitas de integrar o grupo investigado.

Polícia Federal de São José investiga grupo criminoso que causou mais de R$ 100 mil de prejuízo à Caixa
Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal de São José dos Campos realizou, na manhã desta quinta-feira (7), uma operação para desarticular um grupo criminoso que causou mais de R$ 100 mil de prejuízo à Caixa Econômica Federal com fraudes bancárias.

De acordo com a PF, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em Campinas-SP contra duas mulheres suspeitas de integrar o grupo investigado.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal de São José dos Campos e a ação contou com apoio de policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar.

A operação chamada “Codinome” foi realizada após investigações iniciadas pela PF em fevereiro deste ano descobrirem um esquema criminoso responsável pela aplicação de diversas fraudes bancárias, que prejudicavam a Caixa Econômica Federal e clientes da instituição financeira.

Ainda segundo a Polícia Federal, a investigação teve início em fevereiro deste ano e “desvendou um esquema criminoso consistente no uso de documentos falsos para prática de estelionato mediante abertura de contas bancárias junto à Caixa Econômica Federal e obtenção de valores na forma de empréstimos consignados, lesando não somente a referida empresa pública, mas também inúmeras pessoas que tiveram seus dados qualificativos usados indevidamente por membros desta associação criminosa”.

Durante as buscas foram apreendidos documentos falsos utilizados pelo grupo nas práticas ilícitas, além de celulares das investigadas, material que será submetido à perícia técnica para posterior análise e continuidade das investigações.

Os investigados devem responder pelos crimes de associação criminosa e uso de documento falso e estelionato. As penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

O Portal THMais acionou a Caixa, que disse que “coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição. Todas as informações sobre eventos criminosos em suas unidades são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente às autoridades competentes”.

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