Júri popular condena motorista a mais de 16 anos de prisão por acidente que matou casal em Caçapava

O caso aconteceu na rodovia Presidente Dutra, em 2020. O motorista Vinícius Augusto Stoll Folego fugiu do local do acidente sem prestar socorro, mas foi preso em casa.

Júri de motorista responsável por acidente com morte de casal em Caçapava acontece nesta segunda-feira (11)
Foto: Reprodução/Google Imagens

O motorista envolvido em um acidente que causou a morte de dois jovens na rodovia Presidente Dutra, no trecho de Caçapava, em 2020, foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pela Justiça, após término de júri popular que ocorreu na segunda-feira (11).  

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Gabriel Damas Nogueira, de 21 anos, e Laryssa Pires Graça, de 20 anos, morreram no caso. Na época, o motorista fugiu sem prestar socorro, mas foi preso em casa pela Polícia Militar (relembre abaixo).

De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), o júri começou às 9h30, no Fórum de Caçapava. Sete jurados foram sorteados para compor o conselho de sentença. Ao todo, foram ouvidas 14 testemunhas e o réu do caso.

Após votação dos jurados, foi decidida a condenação de Vinícius Augusto Stoll Folego por homicídio qualificado à pena de 16 anos e 4 meses de reclusão em regime inicial fechado, assim como à pena de 6 meses de detenção em regime aberto por ter fugido do local do acidente.

De acordo com a Justiça, foi decretada a imediata aplicação da pena e o réu saiu preso do plenário.

Portal THMais tenta contato com a defesa de Vinícius.

Relembre o caso

Um casal de namorados morreu em um acidente entre uma moto e um carro no dia 15 de fevereiro de 2020, na altura do km 120 da rodovia Presidente Dutra, em Caçapava.

O motorista envolvido no acidente fugiu do local sem prestar socorro, mas foi preso pela Polícia Militar em casa. Depois, ele, que tinha 30 anos na época, foi solto ao pagar fiança de R$ 4,5 mil.  

Segundo a Polícia Civil, o motorista fugiu do local do acidente, mas foi preso em casa em Taubaté, após denúncia de uma testemunha.

Ele foi encaminhado à delegacia de Taubaté, e se recusou a fazer o teste do bafômetro. No depoimento, o motorista alegou que não tinha bebido e que estava voltando do trabalho.

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