SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu nesta quarta-feira (13) um aviso de perigo devido a chuvas intensas em um faixa que pega nove estados, até a manhã desta quinta-feira (14).
Segundo o boletim, a previsão indica a possibilidade de chuvas de 30 a 60 mm por hora ou de 50 a 100 mm por dia, além de ventos intensos de 60 a 100 km/h, em um faixa que sai do sul de Amazonas e Pará, passa pelo centro-norte de Rondônia, quase todo território de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, além do sul de Tocantins e grande parte do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Nesses locais, existe o risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Essa faixa de tempestade ainda é circundada por outra de perigo potencial que atinge a totalidade dos estados acima mais Acre, norte de São Paulo, sul de Maranhão e Piauí e leste da Bahia. Nesses locais, o Inmet indica precipitação de 20 a 30 mm por hora ou até 50 mm por dia, além de ventos de 40 a 60 km/h. Os riscos de intempéries também existem, embora sejam menores.
Essa instabilidade do tempo é devido à frente fria que veio da região Sul e está sobre São Paulo e Rio de Janeiro nesta quarta, o que deixa esses estados com previsão de pancadas isoladas de chuva de moderada a forte intensidade a qualquer momento.
Durante a quinta, essa frente fria se desloca mais para o Espírito Santo, aumentando a precipitação naquele estado, mas diminuindo as chuvas sobre São Paulo e os demais estados do Centro-Oeste e do Norte.
De acordo com a meteorologista Josélia Pegorim, do Climatempo, após a passagem da frente fria, o fluxo de umidade continuará concentrado sobre a região Sudeste, o que deve provocar outro temporal na sexta (15) e no sábado (16) em São Paulo, Rio e centro-sul de Minas Gerais.
“Como já choveu muito nos últimos 15 dias na região Sudeste, o solo está com bastante água, os rios estão com níveis mais elevados do que seria normal para esta época do ano e o resultado é o risco maior de nós termos transbordamento de rios, enchentes, alagamentos e também deslizamentos de terra”, comenta Pegorim.
CLAUDINEI QUEIROZ / Folhapress