Corpo do apóstolo Rina terá velório aberto ao público na madrugada

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O velório do apóstolo Rina, fundador da Bola de Neve Church, será aberto ao público a partir das 21h desta segunda-feira (18) até 11h da manhã de terça (19) na sede da igreja, na rua Clélia, 1517, na Lapa, zona oeste de São Paulo.

Nesse horário, o cortejo fúnebre sairá do local rumo ao cemitério Parque Morumby, onde será o sepultamento, às 17h.

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira morreu no último domingo (17) num acidente de moto em Campinas (SP), aos 52 anos. Segundo a assessoria da Bola de Neve, Rina passeava de moto pelo interior do estado quando sofreu o acidente, que lhe provocou múltiplas fraturas. Ele voltava de um culto e estava com o grupo Pregadores do Asfalto, o motoclube de sua igreja.

Formado em propaganda e marketing, o líder evangélico fundou na virada do século a igreja que tem como marca uma prancha de surfe no púlpito. Dizia que assim a batizou por estar fundando um movimento que começaria como uma bola de neve até virar uma avalanche.

Filho de evangélicos, ele contava que sua fé cresceu após uma hepatite que o fez sofrer dores fortes e “constatar a existência real do inferno”.

Ele estava afastado da liderança da igreja nos últimos meses, após ser acusado pela esposa, a também pastora Denise Seixas, de violência doméstica. Rina era investigado em inquérito policial sob suspeita de “ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, falsidade ideológica e violência psicológica contra a mulher”.

Antes de criar a Bola de Neve, ele frequentou a Igreja Batista e liderou o Ministério de Evangelismo da Renascer em Cristo. Apóstolo da Renascer, Estevam Hernandes define Rina como “um filho na fé, um servo de Deus que produziu grandes frutos e deixa um grande legado de vida”.

A Bola de Neve é popular sobretudo entre crentes jovens. Tem bateria de Carnaval (a Batucada Abençoada), Ministério de Lutas (como jiu-jitsu) e um dresscode que pouco lembra o visual conservador associado a igrejas mais tradicionais. As primeiras reuniões, ainda nos anos 1990, aconteciam numa loja que vendia artigos de surfe, daí adotar uma prancha como púlpito. Rina gostava de surfar.

Redação / Folhapress

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