Segunda reunião entre metalúrgicos e investidor que negocia a compra da Avibras termina sem acordo

O encontro durou cerca de 4 horas de negociação. Uma nova reunião foi agendada para a próxima sexta-feira (22), com início marcado para às 14h.

Avibras está sendo negociada com investidor brasileiro, disse empresa
Foto: Divulgação/Avibras

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e representantes do investidor brasileiro que está interessado em comprar a Avibras, indústria bélica de Jacareí, se reuniram na terça-feira (19) para debater a atual situação da empresa.

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O encontro durou cerca de 4 horas de negociação. Uma nova reunião foi agendada para a próxima sexta-feira (22), com início marcado para às 14h.

Em recuperação judicial por conta de uma crise financeira, a empresa anunciou no fim de outubro que está sendo negociada com um investidor brasileiro, que ainda não foi revelado.

Sindicato dos Metalúrgicos se reúne com investidor interessado na compra da Avibras
Foto: Divulgação/Rodrigo Correia

De acordo com o divulgado pelo sindicato, apesar da proposta do investidor prever início do pagamento dos 19 salários que estão atrasados em janeiro de 2025, a empresa queria que os trabalhadores renunciassem às multas relativas aos atrasos salarias, o que fez a proposta ser rejeitada.

O Sindicato propôs que a dívida trabalhista seja dividida em até quatro parcelas, com pagamento de todas as multas. Veja outras reivindicações dos colaboradores:

  • Permanência da empresa na região pelo período de 10 anos;
  • Não redução de quadros, mas pode haver eventual “layoff”;
  • Retomada do trabalho presencial pelos trabalhadores em meados de dezembro de 2024;
  • Retorno do salário mensal dos trabalhadores, contemplando já o 13º;
  • Retomada do plano de saúde corporativo;
  • Recebimento do salário mensal e mais um salário atrasado para quitação dos salários não pagos durante a greve.

Em nota, a Avibras confirmou a realização de uma segunda reunião e disse que “as diligências necessárias, para possível aquisição da empresa, prosseguem e devem ser concluídas nas próximas semanas”.

Ainda segundo a empresa, “o investidor reconhece a viabilidade de recuperação da companhia, mas considera crítica sua situação financeira, exigindo adoção de medidas rigorosas para viabilizar o seu resgate e retomada das atividades o mais breve possível”.

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