Ataque israelense mata pelo menos 11 pessoas em prédio residencial em Beirute

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um ataque de Israel atingiu o bairro Basta, no centro de Beirute, e matou pelo menos 11 pessoas na madrugada deste sábado, segundo a Defesa Civil libanesa. Outras 63 pessoas ficaram feridas.

O bombardeio destruiu um prédio de oito andares, de acordo com informações da agência nacional libanesa de notícias (NNA). Israel teria usado bombas perfuradoras de bunker, o que deixou uma cratera profunda.

Um funcionário das forças de segurança do Líbano disse à AFP que o bombardeio tinha como alvo um “alto funcionário” do Hezbollah, mas não é possível saber se ele morreu no ataque.

Ainda, segundo membros do governo libanês, pelo menos quatro mísseis foram lançadas nesta madrugada, o que seria o quarto ataque aéreo israelense no centro de Beirute só nesta semana.

Tel Aviv lançou uma ofensiva contra o Hezbollah, grupo terrorista apoiado pelo Irã no Líbano, em setembro, após quase um ano de hostilidades desencadeadas pela guerra de Gaza, com envio de soldados para o sul do país vizinho.

Na última quinta-feira, um bombardeio de Israel matou pelo menos 62 pessoas e feriu 111. Segundo o Ministério de Saúde libanês, o número de mortos desde outubro de 2023 subiu para 3.645 e o de feridos, para 15.355.

Em comunicados, o exército israelense tem afirmado que seus alvos são “centros de comando terroristas do Hezbollah”, “depósitos de armas” ou locais onde se encontram pessoas vinculadas ao movimento.

Tel Aviv diz que o objetivo é afastar o Hezbollah da fronteira do país para permitir o retorno dos 60 mil deslocados do norte após o aumento das hostilidades com o grupo terrorista, que atacou o país em retaliação aos ataques em Gaza. O conflito também causou a fuga de dezenas de milhares de habitantes do sul do Líbano.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS