Escola de Itaquaquecetuba (SP) é investigada por maus tratos; criança foi amarrada à cadeira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A polícia investiga um caso de maus tratos contra uma criança de quatro anos de idade dentro de uma escola em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um menino amarrado a uma cadeira diante de uma funcionária no corredor da escola.

O vídeo é do dia 21 de outubro. A gravação mostra a mulher desatando o nó de um pano usado para amarrar a criança à cadeira. Ela conversa com o menino e gesticula, aparentemente em meio a uma bronca.

O Colégio Criativa de Itaquaquecetuba, onde o caso ocorreu, divulgou uma nota à comunidade escolar em que afirma que a funcionária que amarrou o menino na cadeira foi demitida por justa causa. A direção do colégio diz ainda que o caso “está sendo averiguado pela direção com a seriedade necessária” e que a administração vai prestar as informações solicitadas pelo poder público.

“Não compactuamos, em hipótese alguma, com atitudes que não estejam alinhadas aos valores éticos e educacionais que sempre nortearam nossa instituição”, diz a escola. Nas redes, a direção também publicou mais de dez depoimentos de pais de alunos, afirmando que creem que se trata de um caso isolado.

A dois veículos de imprensa da região a mãe da criança disse que ficou sabendo do caso após receber o vídeo de um contato desconhecido. Ela afirmou também que o menino dava sinais de desconforto com o ambiente escolar há meses.

Segundo ela, ele chorava ao ser deixado na porta do colégio e tinha pesadelos com a escola. A família teria procurado a direção para ela entender se havia algum problema em outras ocasiões, mas a direção do colégio não teria informado sobre qualquer problema envolvendo o aluno.

Após receber as imagens, a mãe do menino marcou uma reunião na escola e descobriu que o caso já tinha sido comunicado à direção.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS