SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Prestes a completar 100 anos de atuação no Brasil, a GM guardou para o fim de 2024 o lançamento da versão a gasolina do SUV médio Chevrolet Equinox. O modelo estreia com preço sugerido de R$ 267 mil para as duas versões disponíveis.
A Activ tem rodas de 19 polegadas e interior com acabamento em preto e bege, que lembra a combinação usada nas versões Premier do compacto Onix.
Já o Equinox RS traz visual mais esportivo, com tons escuros e detalhes em vermelho no interior. As rodas são maiores, aro 20.
Ambas as opções trazem teto solar panorâmico e painel de instrumentos integrado à central multimídia por meio de monitores integrados. Uma boa notícia para quem não gosta de operar tudo pela tela sensível ao toque é a presença de botões físicos para os ajustes do ar-condicionado e do sistema que aquece ou resfria os bancos dianteiros.
A alavanca do novo câmbio automático de oito marchas fica junto à coluna de direção, solução semelhante à adotada em modelos da Mercedes. O recurso libera espaço no console central, que tem sistema de carregamento por indução para smartphones e porta-copos profundos, típicos dos carros americanos.
O motor 1.5 turbo, que consome apenas gasolina, tem 177 cv de potência (5 cv a mais que antes). Sua manutenção na linha GM disponível no Brasil comprova que a GM não vai desistir da combustão. Seu preço é bem inferior ao cobrado pelo Equinox 100% elétrico.
Apresentada em outubro, a opção EV custa R$ 419 mil. O desenho é diferente e há mais potência: a combinação dos dois motores elétricos resulta em 292 cv.
Segundo cálculo feito pela GM, 70% dos SUVs vendidos no Brasil têm motorização turbo convencional, enquanto outros 30% possuem tecnologias eletrificadas. Dessa forma, a empresa considera essencial manter veículos como o Equinox a gasolina no portfólio.
Em relação à geração passada, o SUV de porte médio parece maior e mais luxuoso. As dimensões, contudo, mudaram pouco.
Com 4,66 m de comprimento, o novo modelo tem apenas meio centímetro a mais que o antigo. A maior diferença está na largura, que passou para 1,90 m, seis centímetros a mais que antes.
Quanto ao luxo, houve uma evolução. Os bancos são forrados de tecido sintético que segue o padrão adotado na linha Cadillac, marca premium da GM. Até o som abafado das portas sendo fechadas remete a carros mais caros.
O banco traseiro do novo Equinox oferece bom espaço para as pernas, e há aquecimento nas extremidades dos assentos. O passageiro do meio não tem vida fácil, já que o apoio de braço central embutido no encosto prejudica o conforto.
O porta-malas traz abertura eletrônica, com botão de fechamento instalado na base da tampa. Também é possível abrir ou fechar por meio da chave do veículo.
Importado do México, o Equinox chega ao Brasil com isenção do imposto de importação, mas em pequenos volumes. Entre janeiro e novembro, a geração anterior do SUV teve 2.876 unidades emplacadas no Brasil, segundo a Fenabrave (associação dos distribuidores de veículos).
EDUARDO SODRÉ / Folhapress