Comemoração do Botafogo tem cooler no campo e festa relâmpago no estádio

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A comemoração do título brasileiro do Botafogo foi corrida por conta da viagem para a Copa Intercontinental, no Qatar, mas nem por isso deixou de ser intensa. Com direito a cooler liberado e farta distribuição de cerveja, os jogadores iniciaram a celebração ainda no gramado e depois tiveram uma “festa relâmpago” dentro de um dos camarotes do estádio Nilton Santos.

Os coolers foram colocados na pista de atletismo tão logo a partida se encerrou. Dono da SAF do Botafogo, John Textor foi um dos que usufruiu e saboreou a mordomia. Alguns jogadores e funcionários do clube também.

Textor, aliás, foi tratado como ídolo. Ele ergueu a taça em frente aos torcedores e teve seu nome gritado. Durante o jogo, inclusive, uma faixa foi estendida na arquibancada com seu rosto e a frase: “John, obrigado por revolucionar a história do Botafogo”.

O campo foi tomado por familiares, amigos e convidados. Os atletas atendiam aos pedidos de autógrafos e fotos, mas demonstravam também certo incômodo com tanto assédio numa área até então restrita.

Luiz Henrique vestia uma camisa personalizada do personagem “Pantera Negra”, dos cinemas. Ela foi feita por um amigo do staff do jogador. Em dado momento, ele também colocou a máscara tradicional do super-herói.

“Claro que tomei a decisão certa, foi a melhor decisão da minha vida (ir para o Botafogo). Estou feliz demais por tudo o que está acontecendo na minha vida. Sei que meu pai, lá de cima, está orgulhoso de mim, desse jogador que me tornei. Uma pena ele não ter me visto jogar na seleção brasileira, ver eu conquistando esses títulos, mas ele está muito orgulhoso de mim”, disse Luiz Henrique.

Marlon Freitas e Marçal viraram “torcedores” e se juntaram ao grupo que organiza os mosaicos alvinegros. O coletivo se chama “Movimento “Ninguém Ama Como a Gente”. Por lá, o volante e capitão da equipe puxou o grito “um por todos e todos por um”.

Sou um cara muito humilde, muito pés no chão. Eu só quero comemorar porque daqui a pouco tem a viagem para o Mundial. Estou muito feliz em fazer parte desse momento do clube, de ser um dos líderes. Tudo que eu faço no vestiário é do coração mesmo. Eu estou no Botafogo há dois anos, mas parece que estou há dez. Eu vivo esse clube intensamente, tudo o que aconteceu foi muito intenso. E é isso. No lugar da vergonha vem a dupla honra”, disse Marlon Freitas.

FESTA RELÂMPAGO ANTES DE VIAGEM PARA DOHA

O Botafogo ainda conseguiu organizar uma festa privada para os jogadores, ainda que relâmpago. Ela aconteceu no camarote “Firezone”, que fica dentro do estádio Nilton Santos e que conta com espaço para shows e gastronomia.

A confraternização foi restrita aos jogadores, familiares e funcionários. Um grupo de pagode e um DJ animavam o local.

A delegação alvinegra deixou o estádio por volta das 23h30 direto para o aeroporto do Galeão (RJ). À 1h, seguiu em voo fretado para Doha, no Qatar, onde disputará a Copa Intercontinental. O trajeto contou com uma parada para abastecer no Marrocos.

O Botafogo já entra em campo nesta quarta-feira (11). O adversário será o Pachuca, do México, pelas quartas de final. Caso avance, enfrenta o Al Ahly, do Egito, pelas semifinais. Quem já está garantido na decisão é o Real Madrid, campeão europeu.

“Acho que é conquistar tudo. Duvidaram muito da gente. A gente foi lá e mostrou. Tomara que continuem duvidando para a gente poder conquistar mais coisas”, disse Alex Telles, sobre o Botafogo no Mundial.

BRUNO BRAZ / Folhapress

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