Tiro que matou médica da Marinha atravessou janela antes de atingi-la no RJ

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O tiro que matou uma médica dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio, atravessou uma janela antes de atingi-la.

Imagens obtidas pela TV Globo mostram a marca de tiro na janela do segundo andar do prédio. A capitã de Mar e Guerra e médica geriatra Gisele Mendes de Souza e Mello participava de um evento no auditório quando foi atingida na cabeça.

Ela foi socorrida e operada, mas não resistiu aos ferimentos. Ela morreu ainda na terça-feira (10), horas após o disparo.

Gisele era superintendente do Hospital Naval Marcílio Dias, que administra a Escola de Saúde da Marinha. Ela morreu no mesmo dia em que o filho mais novo faz aniversário. O universitário Daniel Mello, de 22 anos, publicou uma homenagem para a mãe nas redes sociais.

Polícia vai investigar se tiro partiu da polícia ou de criminosos. No momento em que a médica foi atingida, uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) fazia uma operação na região. Em nota, a Polícia Militar disse que os agentes “foram atacados por criminosos” na Comunidade do Gambá.

Comissão da Alerj cobrou uma investigação rigorosa do caso. “A segurança da população não pode ser comprometida por operações que falham em garantir a integridade de todos”, diz nota assinada por Dani Monteiro, presidente da CDDHC (Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania).

“O incidente aconteceu em meio a uma operação policial da UPP na região, que resultou em confronto próximo ao hospital, de acordo com a PMERJ. Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco”, disse Nota da CDDHC.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS