Em relação a abertura do comércio, Ribeirão Preto está estagnada. Essa análise foi feita pelo secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que informou em entrevista exclusiva ao Grupo Thathi de Comunicação que não vê, no momento, possibilidade de ampliar o horário de abertura do comércio e nem de reduzi-lo.
“O centro de contingência colocou esse regramento por entender que é o melhor formato para que se tenha uma capacidade reduzida de atendimento, o centro de contingencia vai fazer uma análise do caso no próximo sábado, vamos analisar de que forma houve uma evolução no número de casos no estado de são paulo e na próxima segunda devemos ter uma resposta. O governo não tem compromisso em ter que recuar ou mudar algum tipo de regra, estamos tentando acertar.”
Marco ainda diz estar preocupado com o grande número de pessoas nas ruas da cidade.
“Eu reforço aqui a posição de que é fundamental que a gente não trate esse momento de retomada consciente como uma festa da reabertura, devemos ter com muita cautela. Nós temos sim uma desaceleração do vírus, ribeirão fez sua lição de casa e merece seu momento de retomada consciente, mas é fundamente que a gente continue merecendo. Isso é uma mensagem clara da preocupação que todos nós temos com o alto fluxo de pessoas que nós identificamos por meio das imagens.”
Mas de acordo com o médico infectologista Amaury Del Fabro, a flexibilização ocorreu em um momento de perigoso, devido ao aumento no número de casos.
“A flexibilização aconteceu em uma época que o número de casos da Covid-19 estava aumentando, se você observar o número de casos de abril em relação a maio, existe um número muito expressivo. Eu mesmo teria esperado mais um pouco, para aguardar uma estabilização dessa curva, que ainda não ocorreu.”
Amaury ainda diz devido a falta de consciência da população com a reabertura, Ribeirão Preto está mais próximo de fechar tudo novamente, do que passar para a fase seguinte.
“Na minha opinião pessoal, nós estamos mais para voltar para a fase anterior, do que ir para a fase seguinte. Não vejo a menor possibilidade nessa próxima semana de haver um avanço para a fase três, espero estar enganado. Eu manteria na fase dois e iria avaliar o número de casos e percentuais de internações para verificar se não é o caso inclusive de retroceder.”
Assista abaixo as entrevistas que foram ao ar no programa Thathi Repórter.