Araçatuba inicia mutirão de combate à dengue nesta sexta-feira

A Prefeitura de Araçatuba dará início, nesta sexta-feira (10), a um mutirão contra a dengue em resposta ao aumento expressivo de casos no município, que já somam 314 neste início de ano. A ação envolverá cerca de 300 agentes comunitários e de combate a endemias, focados na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Foto: Divulgação
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A Prefeitura de Araçatuba dará início, nesta sexta-feira (10), a um mutirão contra a dengue em resposta ao aumento expressivo de casos no município, que já somam 314 neste início de ano. A ação envolverá cerca de 300 agentes comunitários e de combate a endemias, focados na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Ação coordenada

Os agentes, devidamente uniformizados e identificados, realizarão coletas de materiais inservíveis, como pneus, garrafas e plásticos, além de conscientizar os moradores sobre a importância de eliminar locais que acumulem água parada. A operação se estenderá ao sábado (11) e continuará durante a próxima semana.

Epidemia

De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Martins Ferreira Júnior, Araçatuba enfrenta uma epidemia de dengue, mas ainda não atingiu o limite de 800 casos semanais para decretar situação de emergência. Em dezembro, foram registrados 918 casos, totalizando 2.946 casos em 2024.

Dificuldades de acesso e fiscalização

A prefeitura enfrenta desafios como imóveis fechados e resistência de alguns condomínios à entrada dos agentes de saúde. Para solucionar isso, drones serão utilizados para monitorar quintais, piscinas e calhas. Além disso, a Secretaria de Saúde estuda medidas judiciais para permitir o acesso a imóveis fechados e planeja conscientizar imobiliárias sobre o problema.

Sintomas e cuidados

Sintomas da dengue incluem:

  • Febre alta, dor de cabeça, dores atrás dos olhos e no corpo, manchas na pele, náuseas e cansaço extremo.

Sinais de alarme:

  • Dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tontura, sangramentos e dificuldade de respirar.

Cuidados em casa:

  • Repouso, ingestão de líquidos, alimentação leve e evitar medicamentos à base de salicilatos (AAS).

Emergências devem ser encaminhadas ao pronto-socorro ou UBSs mais próximas.

Conscientização da população

A diretora de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Priscila Cestaro, destacou que a colaboração dos moradores é essencial, já que a maioria dos criadouros está dentro das residências. “Eliminar criadouros é a principal medida para conter a doença”, ressaltou.

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