A Secretaria dos Direitos Humanos e Cidadania de São Vicente (Sedhc-SV), em parceria com a Secretaria da Saúde (Sesau) e outras instituições, oferece um ambulatório transexualizador. O serviço, que atende mulheres e homens trans acima de 18 anos, é o maior da Baixada Santista em número de atendimentos.
A unidade funciona de forma integrada. A Sedhc oferece acompanhamento terapêutico, atendimento social, acesso à empregabilidade, cursos profissionalizantes, retificação de nome e gênero, acesso a documentos (RG e Certidão de Nascimento) e combate à transfobia. Na segunda etapa, o ambulatório trans do Hospital Guilherme Álvaro recebem os pacientes encaminhados pelo cross. Lá, recebem acompanhamento clínico de uma equipe multidisciplinar.
A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgou um relatório que aponta que 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil em 2024. A maioria das vítimas é negra, carente e nordestina. O Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo, pelo 16º ano consecutivo.
“É um grande avanço criar políticas públicas para pessoas trans. A pauta LGBTQIAPN+ ainda sofre criminalização no Brasil, o que viola direitos. Com o ambulatório trans, garantimos esses direitos à comunidade. A Prefeitura de São Vicente oferece serviços que protegem a população LGBTQIAPN+, especialmente a população trans/travesti”, afirma o secretário Jackson Nunes.
A Prefeitura de São Vicente reforça a importância do Ambulatório Transexualizador como um espaço de acolhimento, saúde e respeito. Ele garante direitos e combate a violência contra a população trans.
Os agendamentos são realizados na Rua José Bonifácio, nº 404, 1º andar (Centro), ou por e-mail: [email protected]. Atualmente, 60 pessoas utilizam o serviço.



