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Opas alerta para risco de surtos da dengue tipo 3 nas Américas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A <a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/12/opas-se-preocupa-com-aumento-de-casos-de-dengue-oropouche-e-gripe-aviaria-nas-americas.shtml” rel=”” target=””>Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) emitiu um alerta epidemiológico sobre o aumento do risco de surtos de dengue nas Américas devido à crescente circulação do sorotipo 3.

A recomendação é que os países reforcem as medidas de controle de vetores, fortaleçam a capacidade de diagnóstico nos sistemas de saúde e garantam atendimento precoce e adequado aos pacientes para prevenir complicações graves. Também é essencial manter campanhas de educação em saúde e mobilização das comunidades para reduzir a exposição aos mosquitos transmissores do vírus e eliminar os criadouros.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. Quando um indivíduo é infectado por um deles adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais.

No Brasil, o tipo 3 reapareceu em 2023 —na época, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) afirmou que o país não registrava epidemias da doença provocadas por essa cepa há mais de 15 anos—, e circulou também em 2024.

Existe o perigo da dengue grave, que ocorre com mais frequência em pessoas que já tiveram a doença e são infectadas novamente, por outro sorotipo. O subtipo 3 também foi identificado na Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Peru.

Em 2024, as Américas registraram mais de 13 milhões de casos de dengue, dos quais 22.684 foram classificados como graves (0,17% do total) e 8.186 resultaram em mortes (taxa de letalidade de 0,063%).

Nas primeiras semanas de 2025, 23 países e territórios da região notificaram um total de 238.659 casos, com a maioria concentrada no Brasil (87%), seguido pela Colômbia (5,6%), Nicarágua (2,5%), Peru (2,5%) e México (2,5%). Destes casos, 263 foram graves e 23 pessoas morreram em decorrência da doença.

De acordo com as evidências publicadas no estudo principal de fase 3, a única vacina contra dengue hoje disponível no mundo—fabricada pela farmacêutica Takeda—, usada em alguns países da região, demonstrou menor proteção contra o sorotipo 3, especialmente em crianças sem histórico de infecção. Isso destaca a necessidade de garantir uma vacinação segura e manter vigilância constante de eventos adversos supostamente atribuíveis à vacinação.

Uma vacina foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e está sendo analisada pela Anvisa. Não há prazo definido para que o instituto apresente os esclarecimentos.

A Opas afirmou que monitora de perto a evolução da circulação dos sorotipos da dengue e que continuará fornecendo apoio aos países para implementar medidas eficazes de controle e resposta a possíveis surtos. É essencial que os sistemas de saúde estejam preparados para manejar o aumento de casos e reduzir o risco de complicações graves associadas a esta doença.

Redação / Folhapress

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