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Menina de 12 anos morre após ser medicada para tratar furúnculos em São Vicente

Reprodução

Alessandra Rebeca da Silva Sousa, de 12 anos, morreu após sofrer uma reação ao ser medicada com injeções para tratar furúnculos, no Pronto-Socorro do Rio Branco, situado na cidade de São Vicente, litoral paulista. O caso está sendo analisado pela administração da unidade de saúde, bem como pela Polícia Civil. A causa da morte ainda não foi confirmada.

O óbito ocorreu na última segunda-feira (17). A menina teria sido levada pela mãe ao hospital no sábado (15), após se queixar de dores devido a furúnculos na região da axila. Inicialmente, Alessandra foi medicada com Diclofenaco, visto que a Benzetacil havia esgotado na farmácia. Ao voltarem para casa, as reações começaram.

A menina apresentou vermelhidão na pele e caroços surgiram. A família então retornou ao hospital, e um tratamento para interromper a reação alérgica foi administrado, sendo aplicada uma dose de adrenalina e um xarope antialérgico. Novamente a paciente recebeu alta, e em casa, apresentou sintomas como náuseas, e até incomodo na respiração.

De volta ao hospital pela terceira vez, mais doses de adrenalina, medicamento e soro foram prescritos para Alssandra, que precisou de oxigênio. No domingo (16), a menina apresentou um grande inchaço. Em exames, houve alterações no sangue, pulmão e urina. Mais uma Benzetacil foi aplicada.

Na madrugada de segunda-feira (17), a equipe decidiu por intubar a menina, dando a notícia do óbito tempos depois aos pais, que aguardavam do lado de fora.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que o caso foi registrado como morte suspeita no 3º Distrito Policial da cidade e está sendo investigado.

O que diz o hospital

Toda a assistência prestada à paciente seguiu rigorosamente os protocolos médicos vigentes. A paciente foi prontamente atendida em todas as suas passagens pela unidade, recebeu medicação adequada e foi monitorada conforme a evolução do quadro clínico. Destaca-se que, em seus retornos, a paciente estava hemodinamicamente estável, sem sinais iniciais de infecção grave e recebeu alta com orientações para reavaliação em caso de piora.

Sobre a causa da morte, o laudo oficial do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) ainda não foi divulgado. Entretanto, a evolução clínica e os achados laboratoriais indicam sepse de provável foco pulmonar como a principal hipótese.

É importante ressaltar que não há registros de que a família tenha informado qualquer histórico prévio de alergia a medicamentos no momento do atendimento inicial e que não há evidências de erro na administração do medicamento nem de toxicidade relacionada ao diclofenaco. O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades competentes.

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