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Isaac anuncia reunião com governador para implantação do ensino cívico-militar em Ribeirão Preto

André do Prado (PL), presidente da Alesp, também participa do encontro, agendado para o dia 18 de março

Isaac Antunes (PL) é presidente da Câmara de Ribeirão Preto | Foto: Reprodução

O presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, vereador Isaac Antunes (PL), se reunirá no dia 18 de março com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), André do Prado (PL), para tratar da implantação das escolas cívico-militares em Ribeirão Preto.

De acordo com a assessoria de imprensa do legislativo, desde a última semana, Antunes intensificou conversas com membros da Secretaria de Educação de Ribeirão para adoção do modelo, já que foi o autor da indicação para iniciar a implantação ainda em 2024.

O primeiro passo foi dado com a escola estadual Doutor Guimarães Júnior. Porém, o parlamentar demonstra desejo em ampliar a proposta e levar o método de ensino também para a Rede Municipal de Ensino.

“Nossa missão é que escolas municipais possam aderir ao modelo, melhorando a capacidade de ensino da nossa cidade”, comentou Isaac.

Planos para julho

O Governo de São Paulo anunciou em fevereiro que pretende implementar o modelo de escolas cívico-militares a partir do segundo semestre de 2025. A intenção de viabilizar ainda neste ano o projeto, uma das principais bandeiras de Tarcísio de Freitas (Republicanos) junto ao eleitorado conservador, havia sido noticiada pelo Painel.

Segundo a gestão, de 24 de fevereiro a 7 de março o projeto será apresentado pelos diretores à comunidade escolar das 300 unidades que manifestaram interesse, cerca de 4% dos mais de 5.000 colégios estaduais paulistas.

A primeira rodada da consulta pública, ainda de acordo com a gestão estadual, será de 10 a 24 de março, quando será realizada a votação pela adesão ou não ao modelo. Outras duas rodadas estão marcadas para o período entre 31 de março e 2 abril e entre 7 e 9 de abril.

A divulgação oficial das escolas nas quais o modelo será implantado será feita até 15 de abril. As aulas começam em 28 de julho.

“Vamos analisar o pedido de todas as unidades e vamos chegar a um número máximo de 100 escolas contempladas para início em agosto”, afirmou o secretário da Educação, Renato Feder, em nota divulgada pela gestão estadual.

A princípio, a implementação ocorreria no começo deste ano, mas uma liminar na Justiça de São Paulo mandou suspender os efeitos da lei em agosto de 2024. O governo só conseguiu retomar o processo de consulta pública em novembro de 2024, após o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), derrubar a liminar, a pedido da Apeoesp (sindicato dos professores), até que a constitucionalidade do modelo seja julgada.

Com o atraso, o plano oficial da Secretaria da Educação no fim do ano passado era iniciar a implementação somente em 2026.

Tarcísio pretende encerrar o atual mandato com ao menos 100 escolas convertidas ao modelo.

Segundo o governo paulista, no mês de junho, diretores e vice-diretores das escolas que participarão do programa passarão por treinamento e ambientação, com o objetivo de garantir a adaptação ao novo modelo educacional.

O gasto com a contratação dos monitores, já considerando a expectativa final de 100 escolas cívico-militares, será de R$ 7,2 milhões, afirma a gestão Tarcísio.

Promessa de campanha de Tarcísio e uma das bandeiras do governo Bolsonaro, a escola cívico-militar em São Paulo vai na contramão do governo Lula, que extinguiu o programa federal de fomento ao ensino cívico-militar.

Segundo a proposta de Tarcísio, os PMs da reserva vão atuar nessas escolas para cuidar da “segurança escolar” e desenvolver “atividades extracurriculares de natureza cívico-militar”.

Para isso, vão receber um complemento de R$ 301,70 a cada jornada diária de 8 horas -com a possibilidade de cumprirem até 40 horas de trabalho por semana.

Os policiais serão selecionados por processo seletivo e atuarão como “prestadores de tarefa” pelo prazo máximo de cinco anos.

**Com informações de Foha Press

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