Hospital do Servidor Público Estadual inaugura área em pronto-socorro para dengue

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual) inaugurou nesta quinta-feira (13) uma área no pronto-socorro destinada apenas para o atendimento de casos de dengue. Esta é a primeira vez que a unidade abre espaço exclusivo para a finalidade.

Segundo o hospital, a decisão ocorre em antecipação ao aumento de casos em todo o estado e foi planejada após a situação epidemiológica para a dengue no último ano. No estado de São Paulo, em 2024, foram registrados 2.148.628 casos e 2.186 mortes pela doença.

A expectativa é que o espaço climatizado e com cadeiras para soroterapia possa atender até 30 pacientes com a doença a cada duas horas. O foco dos atendimentos serão casos de dengue mais leves para melhor remanejamento dos graves no hospital.

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) emitiu alerta epidemiológico para o aumento do risco de surtos de dengue tipo 3 nas Américas. Até o momento, este ano o estado de São Paulo contabiliza 235.507 casos confirmados da doença e 212 mortes.

No total, existem quatro sorotipos diferentes da doença: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Todos eles, no entanto, provocam sintomas semelhantes, mas em graus diferentes, e exigem tratamentos.

Temperatura acima dos 38 °C, dores de cabeça, dor nas articulações, dor atrás dos olhos, inflamação dos gânglios linfáticos, coceira e, até mesmo, erupções avermelhadas na pele, são alguns dos sintomas clássicos da dengue quando o quadro é considerado leve.

Algumas pessoas podem desenvolver ainda uma infecção assintomática que, como o próprio nome diz, não apresenta sintomas.

Nos casos de dengue grave, é comum que os sintomas apareçam após o desaparecimento da febre e com alguns sinais de alarme, indícios de que pacientes com quadros leves podem ter complicações pela dengue. Entre eles estão náuseas, vômitos, sangramento em mucosas, dor abdominal intensa e tontura ao levantar.

Fazem parte do grupo de risco para a doença gestantes, idosos, crianças de até dois anos, diabéticos, hipertensos, pessoas com problemas respiratórios ou cardiovasculares e pacientes em tratamento contra câncer.

Redação / Folhapress

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