A serpente da espécie NAJA, resgatada após um estudante de medicina ser picado, na terça-feira (7), é considerada uma das mais venenosas do mundo, e originária de regiões da África e da Ásia.
O réptil está em quarentena sob os cuidados de veterinários e biólogos do Zoo desde que foi abandonado em uma caixa, perto de um shopping no Lago Sul de Brasília .
A suspeita é que Pedro Henrique Krambeck, 22, criava o animal em cativeiro na própria casa, em um suposto esquema de tráfico de animais silvestres.
O estudante de medicina veterinária recebeu soro antiofídico e segue internado na UTI de um hospital particular na capital do País.
Ensaio fotográfico
Um ensaio fotográfico com a Naja, foi realizado nesta sexta-feira (10), pelo fotógrafo e agrônomo Ivan Mattos, que trabalha desde o ano passado como voluntário no Zoo da cidade.
A Polícia Civil e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investigam o tráfico de animais já que a serpente, uma das espécies mais venenosas do mundo, é nativa da África e da Ásia. A investigação estimou que o animal valha até R$ 20 mil, no comércio ilegal.
Nesta sexta-feira (10), o Ibama multou Pedro Henrique em R$ 2 mil, por manter a cobra sem autorização. Segundo a polícia, as investigações apontam que ele é o dono também de outras 16 serpentes.