SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Primeira prova da temporada 2025 do Mundial de Fórmula 1, o GP da Austrália foi marcado pela chuva, por vários acidentes e pela estreia de Gabriel Bortoleto, colocando o Brasil de volta no grid após um hiato de sete anos.
Lando Norris, da McLaren, venceu a corrida em Melbourne, com Max Verstappen, da Red Bull (2º), e George Russell, da Mercedes (3º), completando o pódio.
HAMILTON PERDIDO
De casa nova na F1, Hamilton ainda precisa se adaptar às várias mudanças. O novo piloto da Ferrari sofreu em sua primeira corrida pela equipe italiana.
Hamilton admitiu que ainda precisa se acostumar com as novas configurações. O engenheiro Ricardo Adami, dono da voz que ajuda o heptacampeão mundial pelo rádio, mostrou paciência com o piloto.
“Foi um dia de muito aprendizado. Há tantas configurações e mudanças que eles pedem para fazer durante a corrida, e ainda estou me acostumando com isso”, disse Lewis Hamilton.
BORTOLETO AMBICIOSO
O fim de semana não foi de todo ruim para o brasileiro Gabriel Bortoleto. Estreando na F1, ele conseguiu o 15º lugar no grid de classificação, mas rodou bateu o carro na volta 47 da corrida.
Refletindo sobre o treino e sobre a corrida, o piloto brasileiro deixou claro que sempre levará o carro ao limite. Ele admitiu que isso pode levá-lo a alguns erros.
O brasileiro também enxergou um lado positivo em tudo o que aconteceu. Ele acredita que agora conhece melhor os limites da Sauber.
“No Q1 eu fiz uma boa volta, encaixei o que tinha que encaixar. No Q2, eu fui muito ambicioso, pensei em fazer uma volta daquelas que a gente acerta uma a cada cinco anos. Em algum momento você precisa pilotar no molhado para sentir esse tipo de carro e ficar mais confiante com ele”, disse Gabriel Bortoleto.
MCLAREN SOBRANDO
A McLaren esteve perto de uma dobradinha no GP da Austrália. No entanto, Lando Norris e Oscar Piastri rodaram na reta final, quando a chuva voltou. O inglês ainda manteve a ponta, mas o piloto australiano terminou em nono.
A equipe britânica foi apontada por muitos pilotos como a mais rápida. Norris se derreteu pelo trabalho do próprio time.
“Meu engenheiro nem estava falando qual era o tempo de volta das McLaren, de tão longe que eles deviam estar”, disse Charles Leclerc.
“Considerando tudo, a McLaren está bem mais rápida, mas temos um grande resultado”, disse George Russell.
“Eles eram simplesmente muito mais rápidos. Meus pneus superaqueceram muito rápido e dá para ver que as outras equipes atrás de mim tiveram o mesmo problema”, disse Max Verstappen.
“Foi uma corrida dura. Tenho que agradecer à McLaren por esse carro espetacular”, disse Lando Norris.
Redação / Folhapress