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Campinas instala novas armadilhas com larvicida contra o Aedes aegypti a partir desta terça-feira (1º)

Foto: Rogério Capela

A Secretaria de Saúde de Campinas inicia nesta terça-feira, 1º de abril, a instalação de 500 armadilhas com larvicida em pontos estratégicos para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Os dispositivos fazem parte de um lote de 1,5 mil estações disseminadoras recebidas do Ministério da Saúde e serão instalados prioritariamente em imóveis com alto risco de proliferação do vetor.

A nova estratégia será implementada inicialmente no Distrito de Saúde Sudoeste, que engloba bairros como DICs 1, 3 e 6, Vila União, São Cristóvão, Campos Elíseos, Aeroporto e outros. As primeiras 500 armadilhas devem ser colocadas nos próximos 15 dias, com foco em locais como borracharias, ferros-velhos e pontos de reciclagem — áreas com histórico de acúmulo de água e presença de criadouros do mosquito.

As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) funcionam por meio de baldes com água e feltros embebidos com o inseticida. Ao depositar seus ovos nesses recipientes, a fêmea do Aedes se contamina e carrega a substância para outros criadouros em um raio de até 400 metros. O larvicida impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de vida do mosquito.

“A instalação das EDLs é mais uma estratégia importante no enfrentamento à dengue, mas não substitui outras ações que seguimos realizando, como mutirões, visitas domiciliares e orientações à população. A colaboração dos moradores segue sendo essencial”, afirmou o prefeito Dário Saadi durante coletiva à imprensa nesta segunda-feira (31).

A instalação será feita por agentes de controle de endemias, capacitados na última semana. De acordo com Fausto de Almeida Marinho Neto, coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas, a escolha do Distrito Sudoeste se deve à alta concentração de imóveis considerados estratégicos. “Vamos analisar a expansão da estratégia para outras regiões conforme o avanço das ações e a necessidade de reposição”, explicou.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Wanice Port, destacou a importância do envolvimento dos responsáveis pelos imóveis onde as armadilhas serão colocadas. A expectativa é de que, com a adoção das EDLs, haja redução expressiva nos casos de dengue nas áreas contempladas. Os resultados serão monitorados mensalmente ao longo de seis meses e enviados ao Ministério da Saúde.

Embora a nova tecnologia complemente as ações já adotadas pela Prefeitura, os profissionais de saúde reforçam que a eliminação de criadouros ainda é a forma mais eficaz de prevenção. “É fundamental evitar qualquer acúmulo de água, vedar caixas d’água, limpar calhas, esvaziar pratos de vasos de plantas e manter vasos sanitários inutilizados sempre fechados”, alertou Marinho Neto.

A Prefeitura segue com campanhas educativas e ações integradas nos bairros para frear a proliferação do mosquito, principalmente durante o período de maior incidência da doença.

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