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Procuradoria de Contas do DF abre investigação sobre aquisição do Banco Master pelo BRB

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério Público de Contas do Distrito Federal abriu um procedimento para investigar a aquisição de 58% das ações do Banco Master pelo BRB (Banco de Brasília), instituição cujo maior acionista é o governo distrital.

A Procuradoria de Contas, que atua em casos sob apreciação do Tribunal de Contas do Distrito Federal, afirma que solicitou formalmente ao BRB informações e acesso à íntegra do processo administrativo da aquisição, com o objetivo de apurar se a operação foi regular.

“A investigação está em andamento, sob sigilo, e está sendo conduzida pelo gabinete da 1ª Procuradoria”, diz o órgão, em nota.

“Caso sejam identificadas irregularidades, o MPC-DF poderá apresentar uma representação ao Tribunal de Contas do Distrito Federal.”

O órgão também analisa um pedido de investigação do deputado distrital Fábio Felix (PSOL), que apontou suspeitas de prejuízos aos cofres públicos do Distrito Federal.

Procurados pela reportagem, o BRB e o Master ainda não se manifestaram sobre a investigação.

O acordo entre os bancos foi aprovado na última sexta-feira (28) pelo conselho de administração do BRB e informado ao mercado via fato relevante. O banco de Brasília passa a ser o novo controlador da instituição.

O valor exato da operação não foi revelado, mas o negócio gira em torno de R$ 2 bilhões, segundo pessoas a par da operação.

O comunicado informa que o preço de aquisição será equivalente a 75% do patrimônio líquido consolidado do Banco Master, ajustado por eventuais baixas de ativos ou reconhecimentos de apontamentos no balanço.

“A operação tem como objetivo a incorporação do Banco Master ao Conglomerado Prudencial do Banco BRB, em linha com sua estratégia de expansão e fortalecimento de sua posição no mercado financeiro”, disse o BRB no comunicado ao mercado.

Com a venda, o atual presidente e dono do Master, Daniel Vorcaro, vai para o conselho de administração do BRB.

A interlocutores, Vorcaro disse que a operação é ganha-ganha para os dois bancos e que terá uma cogestão com o BRB no banco. O Master passará ter acesso ao funding do BRB, considerado mais barato e de longo prazo pelo banco de Vorcaro.

Sob pressão política e dos bancos, o Banco Central tem até 360 dias de prazo para analisar a operação do BRB de aquisição do Master. As etapas e prazos para a avaliação do pleito da reorganização societária estão definidos na resolução 108 do BC (2021).

Redação / Folhapress

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