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Ronaldo Fenômeno se aproxima da Conmebol após tentar ser oposição na CBF

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O movimento de Ronaldo Fenômeno, após a tentativa frustrada de ser candidato à presidência da CBF, é ter voz mais ativa no futebol e se aproximar da Conmebol.

A presença à frente do grupo de trabalho que vai tratar das medidas contra o racismo no âmbito sul-americano é o movimento mais claro.

Ronaldo participou da reunião semana passada após convite do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, segundo a reportagem apurou.

O Fenômeno e o dirigente paraguaio mantêm boa relação. Superaram uma desconexão da Copa de 2022, quando os pentas não foram a um evento da Conmebol em homenagem a Pelé, no Qatar.

Ronaldo e Alejandro conversaram recentemente sobre a frase do dirigente paraguaio, que comparou a hipótese de uma Libertadores sem os clubes brasileiros a “Tarzan sem Chita”.

A fala só apimentou a discussão sobre a efetividade das medidas da Conmebol contra o racismo. Depois das desculpas de Alejandro, a reunião com associações nacionais para a qual Ronaldo foi convidado serviu para reduzir a temperatura.

Ronaldo não foi o único ex-jogador brasileiro na ocasião. Mauro Silva e Léo Moura estavam lá. Mas o Fenômeno recebeu a oferta do presidente da Conmebol para liderar o grupo de trabalho.

Ednaldo não estava presencialmente na reunião. Participou por vídeo, do Rio, na véspera da demissão do técnico Dorival Júnior.

Segundo pessoas próximas a Ronaldo, a ideia de liderar o grupo de trabalho aconteceu por causa da sugestão de manutenção permanente da força-tarefa.

Ronaldo não conseguiu emplacar o apoio junto às federações estaduais para ser candidato à CBF e tem feito críticas ao modo como o futebol brasileiro é gerido.

Mas, curiosamente, já fez um aceno a Ednaldo Rodrigues. No programa de Galvão Bueno na Band, disse que não era inimigo do presidente da CBF.

Há dois anos, Ednaldo recorreu a Ronaldo como um intermediário para conversar com Carlo Ancelotti, na vez passada em que a CBF precisava de um novo técnico para a seleção.

Mas o trânsito mais fácil nas últimas semanas acabou sendo na Conmebol.

IGOR SIQUEIRA / Folhapress

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