SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo colocou toda a cidade em estado de atenção para alagamentos por volta das 15h40 desta quinta-feira (3) com a chegada da chuva à região metropolitana.
A passagem de uma frente fria pelo litoral paulista vai provocar chuva forte e volumosa, principalmente na faixa leste do estado de São Paulo. E áreas de instabilidade formadas pela aproximação da frente fria já atuam na capital.
Imagens do radar meteorológico do CGE mostram chuva moderada e forte nas zonas norte e oeste, principalmente nas subprefeituras de Pirituba/Jaraguá, Freguesia do ó, Lapa, Butantã e Pinheiros. Há potencial para alagamentos, rajadas de vento e deslizamentos de terra.
As próximas horas, inclusive o período da noite, permanecem com previsão de tempo instável, com chuva forte se espalhando pela cidade.
A tarde desta quinta começou com aumento da nebulosidade e algumas pancadas de chuva de moderada a forte que já ocorrem no extremo sul da capital e de São Bernardo do Campo. De acordo com o CGE, o deslocamento das precipitações se mantém de oeste para leste com aproximadamente 25 km/h.
“Nas próximas horas, a chuva deve atingir outras regiões da cidade, por conta da propagação de áreas de instabilidade e do avanço de uma frente fria pelo oceano, o que deve intensificar as pancadas de chuva, inclusive com potencial para a ocorrência de rajadas em torno dos 50 km/h em alguns momentos, principalmente na faixa leste paulista, que inclui a capital e a região metropolitana”, destaca o CGE.
A temperatura máxima chegou aos 28,8°C nesta quinta e os menores índices de umidade se mantiveram acima dos 55%. O banco de dados do CGE mostra que abril registrou até hoje 9,4 mm, o que corresponde a 15% dos 62,5 mm esperados para o mês.
Devido a essa previsão de tempestades até sábado (5), a Defesa Civil estadual emitiu um alerta na quarta (2) informando a população que o cenário pode gerar alagamentos, deslizamentos de terra e outros transtornos, especialmente em áreas de risco.
CLAUDINEI QUEIROZ / Folhapress
