RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Fortes chuvas provocam acionamento de sirenes no Rio e deixam quase 200 desalojados em Angra

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – O forte volume de chuvas registrado entre a noite de sexta-feira (4) e a manhã deste sábado (5) no Rio de Janeiro levou a Defesa Civil a emitir alertas em municípios da Baixada Fluminense e na capital.

Em Angra dos Reis, o boletim mais recente da prefeitura aponta que são 193 desalojados na cidade, sem registro de feridos.

O acumulado das chuvas nas últimas 48 horas chegou a 347 milímetros e fez transbordar os rios Japuíba e Caputera, segundo a gestão municipal, que abriu 36 pontos de apoio e quatro abrigos para os desalojados.

Até a manhã deste sábado, as sirenes de alerta tocaram em 42 bairros.

Em Belford Roxo, na Baixada, os bombeiros atuam para localizar uma mulher que estaria desaparecida. A corporação foi acionada às 5h34 e segue as buscas pela terra e por rio. O governador Cláudio Castro (PL) disse, porém, no início da tarde deste sábado que a ocorrência não tem relação com as chuvas que atingem o estado.

Ele falou que a situação mais preocupante no momento é a de Petrópolis, na região serrana, onde ele concedeu uma entrevista coletiva. As autoridades se mobilizam para o risco geológico, já que o solo encharcado pode provocar desabamentos.

“Esse estágio de atenção continua, inclusive nessas regiões em que os acumulados de chuva já não são mais importantes agora, mas que a gente tem um solo muito encharcado e, por isso, a atenção total”, disse Castro.

Em Petrópolis, 38 pessoas estão alojadas em pontos de apoio de forma preventiva, segundo a prefeitura.

Castro também afirmou que a tendência é que as tempestades se direcionem no sentido de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, o que gera atenção para as regiões norte e noroeste do estado fluminense.

Na capital do estado, a Defesa Civil municipal voltou a acionar às 11h oito sirenes em Borel e Andaraí, duas comunidades da Grande Tijuca. Elas já haviam sido disparadas às 6h deste sábado nas duas comunidades e na de Formiga.

O prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que os órgãos da gestão municipal agem para mitigar os problemas e recomendou à população ficar em casa diante da previsão de chuva forte durante o sábado.

“Aproveita para ler um livro, ver uma série. Tem muita árvore caída, muito bolsão d’água, e os órgãos precisam trabalhar”, disse Paes em vídeo publicado nas suas redes sociais.

Até as 15h, havia registros de cinco bolsões d’água e dez quedas de árvore na cidade.

O governo do estado afirmou que enviou para Angra 800 itens com colchões, garrafas de água, fronhas, travesseiros, cobertas e lençóis, além de 2.000 cestas básicas.

Permanece o risco hidrológico muito alto nas regiões Costa Verde (Angra dos Reis), Baixada Fluminense (Duque de Caxias e São João de Meriti), Baixada Litorânea (Rio das Ostras) e Capital.

No início da manhã, a subida da serra de Petrópolis chegou a ser fechada por cerca de uma hora. Na cidade, a Defesa Civil também acionou as sirenes para as pessoas se direcionarem aos pontos de apoio.

Até as 15h, a BR-040 estava com trechos em meia-pista na descida da serra no km 87, sentido Rio de Janeiro, por causa de deslizamento, e no km 113, no mesmo sentido.

Na sexta, a rodovia chegou a ser interditada na altura do km 111, em Caxias, por causa das chuvas.

Trechos da rodovia Rio-Santos também foram interrompidos neste sábado. A interdição acontece entre os km 428 e 542, regiões de Angra dos Reis (RJ), Paraty (RJ) e Mangaratiba (RJ).

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS