O modo com o “melhor amigo do homem” se comunica com seu tutor para conseguir objetos desejados e inalcançáveis muda de acordo com a experiência que esses animais acumulam durante o dia a dia. Os dados são de um estudo inédito, realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo. Ao comparar 60 cachorros de raças e idades variadas, a pesquisa concluiu que 96% daqueles que viviam dentro de casa usaram alternância de olhar pelo menos uma vez, enquanto 80% os cães que vivem fora de casa se comunicaram com menor intensidade.
Já apenas 60% dos cachorros de abrigo, que têm pouco contato com humanos, interagiram com um pouco mais de intensidade. O estudo analisou a ação de olhar para o objeto ou alimento desejado, olhar para o tutor e voltar a olhar para o objeto, como forma de demonstrar o que queria, um tipo de comunicação muito comum entre o animal e o ser humano.