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Santos avança no combate ao Aedes eliminando mais de mil focos de larvas somente neste ano

O Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV) de Santos realizou, nesta quarta (9) e quinta-feira (10), dois mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti no bairro Macuco. A ação contou com a participação de 60 agentes de combate a endemias, que vistoriaram 3.571 imóveis e eliminaram 115 focos com larvas do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nos 20 mutirões realizados em 2025, 1.051 focos já foram eliminados.

O grande número de focos encontrados no bairro chamou a atenção dos agentes, que também encontraram vários munícipes com sintomas de dengue. Mesmo com essa situação, a vistoria dos agentes foi recusada em 91 imóveis.

Neste outono, que tem apresentado temperaturas mais elevadas e maior umidade que o normal, a atenção contra o mosquito deve ser redobrada. Impedir o trabalho dos agentes significa contribuir diretamente com o avanço da doença.

No sábado (12), os agentes retornam ao bairro para realizar o mutirão de pendências, que consiste na visita aos imóveis que estavam fechados. A empresa Terra Santos é parceira da ação, disponibilizando caminhão e 25 funcionários para a retirada de materiais inservíveis.

Durante a ação, mesmo com um número elevado de focos, a equipe encontrou bons exemplos de prevenção. Um deles foi o ajudante geral Márcio Nóbrega Soares, de 30 anos. “Esse trabalho dos agentes é muito importante para prevenir doenças. Eu me preocupo em eliminar qualquer possível foco de água parada todos os dias”, contou. A vistoria em sua residência confirmou o cuidado, pois nenhum foco foi encontrado e tudo estava devidamente seco.

BALANÇO

Os 20 mutirões realizados no ano de 2025 em Santos já eliminaram 1.051 focos com larvas. A cidade registra 452 casos de dengue e 6 de chikungunya neste ano. Em 1.472 imóveis, a entrada dos agentes foi recusada.

O MOSQUITO

As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito.

Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.

VACINA

A vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

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