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Caso Vai de Bet ouve dirigentes investigados e tem semana decisiva

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Corinthians terá mais uma semana movimentada fora das quatro linhas para a gestão com o caso Vai de Bet.

Entre esta segunda-feira (14) e quarta-feira (16), a Polícia Civil agendou três oitivas consideradas fundamentais para a conclusão do caso. Todos os depoimentos estão marcados para as 14h (de Brasília), na 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), em São Paulo.

Além do presidente Augusto Melo, dois ex-dirigentes do clube serão ouvidos na condição de investigados. Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, e Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing, ambos aliados do mandatário alvinegro, vão depor nesta segunda-feira (14) e nesta terça-feira (15), respectivamente. Augusto fecha a rodada de declarações na quarta-feira.

O UOL apurou que há a possibilidade de nenhum dos três comparecerem à delegacia para prestarem esclarecimentos. Como são investigados, eles possuem direito ao silêncio —princípio jurídico que garante que ninguém seja obrigado a produzir provas contra si mesmo—, e consequentemente podem se recusar a participar das oitivas.

O avanço policial ocorre justamente no intervalo do processo de impeachment do mandatário alvinegro. A reunião do Conselho Deliberativo, que votaria a questão, já foi suspensa por duas vezes, uma em 2 de dezembro de 2024 e outra em 20 de janeiro deste ano.

A conclusão da investigação está próxima e deve acontecer até o fim de abril, mas tópicos importantes já foram esclarecidos pela polícia. O delegado Tiago Correia, que conduz o caso, disse anteriormente que as empresas de fachada envolvidas no acordo de patrocínio estão relacionadas ao PCC.

RELEMBRE O CASO VAI DE BET

Em março do ano passado, o Corinthians fez dois depósitos de R$ 700 mil cada para empresas de Alex Cassundé —a Rede Social Media Design Ltda, que foi escolhida para intermediar o patrocínio da Vai de Bet com o Corinthians, pertence ao empresário.

Segundo a polícia, a maior parte deste dinheiro passou por contas bancárias de três empresas de fachada e que estão em nome de “laranjas”.

Uma das transferências da Rede Social Media Design Ltda foi de R$ 580 mil à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda — mais R$ 462 mil foram transferidos para a mesma destinatária.

Em entrevista ao UOL, a sócia da empresa laranja, Edna Oliveira dos Santos, contou que vive de favor em uma comunidade em Peruíbe com os três filhos pequenos e depende do Bolsa Família para alimentá-los.

Em junho do ano passado, a Vai de Bet rompeu contrato com o Corinthians ao acionar a cláusula anticorrupção.

LIVIA CAMILLO / Folhapress

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