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Como Gabigol saiu de contratação mais badalada para o banco do Cruzeiro

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Gabigol não foi titular pela primeira vez desde que passou a ser relacionado pelo técnico Leonardo Jardim. Na noite deste domingo (13), o Cruzeiro empatou com o São Paulo por 1 a 1, no Morumbis, sem que o camisa 9 saísse do banco de reservas.

DE CONTRATAÇÃO BADALADA AO BANCO

Gabigol começou a temporada como uma das transferências mais badaladas do Brasil. O anúncio do atacante teve requintes de mistério, muita mídia e envolveu cifras milionárias —cerca de US$ 10 milhões (cerca de R$ 61 milhões na cotação da época). Além disso, o jogador chegou à Toca da Raposa com salário mensal em torno de R$ 1,4 milhão.

O camisa 9 estreou contra o Betim, pelo Campeonato Mineiro, em 25 de abril e, desde então, foi titular do Cruzeiro. Foram oito partidas em sequência sem ser substituído, contando com o jogo em que foi expulso contra o Atlético Mineiro, na derrota pelo torneio estadual.

Porém, nas últimas quatro partidas, Gabi foi substituído no segundo tempo, somando menos minutos em campo.

Até que, contra o São Paulo, sequer saiu do banco de reservas, por opção técnica do treinador português. Na visão de Jardim, Gabigol não tem a característica para atuar numa estratégia de transição.

“Sou muito fã do Gabriel. Ele é um finalizador nato. Um jogador que gosto, já gostava quando ele estava no Flamengo. Mas o Gabriel, às vezes, num jogo de característica, não pode nos ajudar muito, num jogo mais de transição, de atacar a primeira bola. Com certeza, não é nesse modelo”, disse Jardim, técnico do Cruzeiro, após empate com o São Paulo.

As escolhas da comissão técnica da Raposa apontam para uma possível mudança no time ideal, no qual Gabi parece que terá menos espaço.

O caminho parece semelhante ao que o jogador viveu no passado do Flamengo, sob o comando de Vitor Pereira, Sampaoli e Tite. Por não encaixar nesse modelo de jogo, sem a existência de um centroavante fixo, ele foi preterido por outros atacantes mais “completos” e acabou amargando o banco de reservas.

Inclusive, uma declaração recente de Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, criticando erros em contratações, pode ter relação com os últimos acontecimentos. O executivo cobrou publicamente Alexandre Mattos, CEO do clube mineiro.

“A realidade mostra para todos: nós erramos muito nas contratações. Erramos bastante. Não vou citar nome, porque é deselegante, mas erramos. Conversei com ele [Alexandre Mattos], e agora temos que errar menos. De preferência, não errar”, disse Lourenço.

Redação / Folhapress

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