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Presidente da CNI aponta falta de ‘políticas fiscais consistentes’ no Brasil como obstáculo para a economia

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, disse nesta quarta-feira (30) que a dívida pública brasileira preocupa pela falta de políticas fiscais mais consistentes.

Em entrevista exclusiva ao jornalismo da Novabrasil, ele alertou que, desta forma, “é impossível que o setor econômico cresça de forma sustentável no longo prazo”, o que pode prejudicar não só o desenvolvimento da indústria, mas a sociedade como um todo.

Ricardo Alban disse que “se nós olharmos o comportamento da dívida, estamos vendo um exponencial preocupante que não seria tão preocupante se vislumbrarmos políticas fiscais mais consistentes e comprometidas com o equilíbrio”. O presidente da CNI falou, ainda, sobre a taxa Selic, que subiu duas vezes em 2025 e agora está em 14,25% ao ano. “Não vai haver superávit primário suficiente para compensar o déficit geral do país, com essa taxa de juros”.

Ele falou sobre como a guerra comercial entre Estados Unidos e China pode afetar a indústria brasileira, com uma sobreoferta de produtos chineses. Segundo ele, essa oferta já aumentou 30% no último trimestre, na comparação com o trimestre anterior. “Não basta olharmos máquinas e equipamentos, aço e resinas plásticas. Temos que olhar a cadeia como um todo para que preservemos a nossa indústria, como todos os países estão fazendo, mas com racionalidade”, disse.

Ricardo Alban comentou a proposta de um pacto nacional entre os Três Poderes, setores da economia, empresários e trabalhadores para impulsionar o crescimento econômico brasileiro. A ideia partiu da CNI, no começo deste ano. “É um bom desafio. Estivemos ontem com a ministra Simone Tebet em uma reunião que coincide com que nós estamos falando, de um Brasil daqui a 25 anos”, explicou.

Confira entrevista abaixo:

COP 30

O presidente da CNI também citou o lançamento, no mês passado, da Sustainable Business COP, projeto que deve apoiar as negociações oficiais do clima na esteira da COP 30 – conferência da ONU sobre o clima, que acontece em novembro, em Belém (PA).

“Nós temos no Brasil excelentes exemplos de sustentabilidade, excelentes cases de sucesso. A COP 30 poderia ser uma vidraça ao invés de uma vitrine para o Brasil e quem pode ajudar efetivamente a mostrar o lado bom [do Brasil]? A gente está fazendo a introdução do setor privado nisso, de forma oficial”, afirmou.

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