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Famílias de baixa renda têm até 30 de junho para pedir antena parabólica digital gratuita; veja como

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prazo para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico (cadastro do governo federal para programas sociais) pedirem a troca gratuita da antena parabólica tradicional pelo modelo digital termina no dia 30 de junho. Quem ainda não solicitou o serviço pode agendar o atendimento pelo site www.sigaantenado.com.br ou pelo telefone 0800-7292404.

Qualquer tipo de aparelho televisivo, inclusive os de tubo, pode ter o sinal antigo adaptado para o digital. A mudança é voltada para quem tem televisão aberta, ou seja, aqueles com TV a cabo ou planos pagos não precisam se preocupar.

É importante solicitar a troca para não ter interferências de transmissão à medida que a tecnologia 5G avança no Brasil, visto que ela usa a mesma frequência de antenas parabólicas convencionais.

COMO SOLICITAR A TROCA?

1. Acesse o site da Siga Antenado ou ligue para o telefone 0800 729 2404;

2. Siga as instruções do chat virtual ou da atendente por voz;

3. Informe seus dados e agende um horário.

O prazo para pedir a instalação gratuita termina às 20h de 30 de junho. O atendimento dos canais de comunicação funciona de segunda a sexta, das 7h às 21h, e nos sábados das 8h às 16h.

O serviço é realizado por funcionários da Siga Antenado, entidade sem fins lucrativos criada em 2022 por determinação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para apoiar a população durante a mudança.

POR QUE TROCAR A ANTENA?

Porque a faixa de frequência 3,5 GHz, usada pelas parabólicas convencionais, está sendo liberada para a tecnologia 5G. “Se a pessoa não troca, no crescimento da 5G no Brasil, ela pode ter interferências na transmissão ou até mesmo a interrupção do sinal”, afirma Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.

A nova antena digital opera na banda Ku, que evita interferências por utilizar frequências acima de 10 GHz. A antena parabólica tradicional é grande e cheia de furinhos, enquanto a digital é menor e sem furos.

Além de garantir a continuidade do sinal, a nova tecnologia transmite a imagem com qualidade superior, em alta definição, e o som fica mais nítido, sem interferências, de acordo com Leandro.

A recepção do sinal também se torna mais estável, reduzindo falhas na transmissão, inclusive para os aparelhos mais antigos, de tubo.

Também há a ampliação da grade de programação, que pode alcançar mais de 140 canais, entre regionais e nacionais. “Esse fator é especialmente importante para que os habitantes de áreas rurais possam acessar os canais abertos.”

O presidente da entidade ainda destaca que “o desligamento da parabólica tradicional já está acontecendo e, em breve, todas deixarão de funcionar. Quem ainda não trocou o equipamento precisa agir o quanto antes para não perder o sinal.”

GABRIELA CECCHIN / Folhapress

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