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MP nega pedido de vereador por ação contra eleição de Ednaldo na CBF

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) negou o pedido do vereador do Rio Dr. Gilberto (Solidariedade) para avançar em uma ação contra a eleição de Ednaldo Rodrigues.

A promotoria respondeu hoje com o indeferimento da representação feita pelo vereador, em uma vitória da CBF numa semana conturbada.

O promotor responsável, Carlos Andresano Moreira, apontou “total falta de justa causa”.

O vereador defendeu a anulação da eleição mais recente do presidente Ednaldo Rodrigues e da assembleia de novembro do ano passado que aumentou de dois para três o limite máximo de mandatos no comando da entidade.

A alegação do Dr. Gilberto é a de que os clubes (que fazem parte do colégio eleitoral) deveriam ter participado da assembleia e não só as federações, como ocorreu.

Na negativa, a qual o UOL teve acesso, o promotor mencionou que já aconteceu discussão similar na Justiça. Tanto que classificou a tese como “fato requentado”.

O MP lembrou que chegou até a fazer um TAC com a CBF sobre as questões eleitorais. E isso abriu várias frentes de debate.

No âmbito da Justiça do Rio, veio, inclusive, a decisão de que o MP não tinha legitimidade para atuar — tanto que Ednaldo foi afastado temporariamente quando o TAC não foi reconhecido.

Esse assunto subiu de instância e é justamente o que estará novamente sobre a mesa do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do dia 28 de maio.

O promotor ainda indicou que esse debate primeiro deveria ser esgotado no âmbito da Justiça Desportiva, respeitando o princípio previsto na constituição da autonomia das entidades esportivas.

Mas os problemas da CBF na Justiça não estão completamente resolvidos.

Segunda-feira, a Justiça do Rio marcou uma audiência para apurar se a assinatura do ex-presidente da CBF Coronel Nunes foi mesmo verdadeira em um documento crucial para pacificar a briga sobre a validade da eleição de Ednaldo em 2022.

Opositores lançaram suspeita de que Nunes não tinha condição física e mental de ter assinado o acordo que deu como válido o pleito da CBF.

IGOR SIQUEIRA MATTOS / Folhapress

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