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Irmão torce para que Leão 14 dê continuidade ao trabalho de Francisco

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Irmão mais velho do papa Leão 14, John Prevost ainda mora no estado de Illinois, nos Estados Unidos, onde o novo pontífice passou a infância e a juventude. Ele afirma se sentir honrado com o resultado do conclave, responsável pela escolha do primeiro papa americano na história.

“Sabíamos, quando ele era criança, que seria padre. Não havia dúvida quanto a isso. Mas não pensei que ele chegaria tão longe a ponto de se tornar papa”, diz John.

Para ele, trata-se de uma “experiência única, mas também de uma grande responsabilidade”. John tem a expectativa de que o novo pontífice continue o trabalho do papa Francisco à frente da Igreja Católica.

Em Dolton, um subúrbio de Chicago com cerca de 20 mil habitantes, onde até hoje se pode ver a casa onde o pontífice viveu, os moradores estão orgulhosos de saberem que um ex-vizinho agora é papa

Já em Port Charlotte, no sudoeste da Florida, Louis Prevost, outro irmão do papa, conta que o pontífice gostava de brincar de ser padre na infância. “Eu pensava: ‘Que diabos? Padre?'”, afirmou à agência AFP. “Ele comprava balas em formato de disco, fingia que eram hóstias e distribuía para todos os nossos amigos no quintal. Costumávamos brincar com ele, dizendo que um dia ele seria pai, e ele não gostava.”

Na quinta-feira (8), depois que a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina, Louis conta ter ficado nervoso porque teve a sensação de que o escolhido seria seu irmão. Ele ligou a televisão e tentou se acalmar, mas diz que a espera pelo anúncio pareceu interminável.

Quando o cardeal protodiácono Dominique Mamberti pronunciou o nome do irmão, Luís relata ter explodido de alegria. “Eu estava sentado na cama, e ainda bem que estava porque, caso contrário, teria caído no chão. Pensei: ‘Meu irmão é o papa. Não acredito'”, diz.

Agora, depois que a euforia inicial passou, ele se pergunta como o novo cargo do irmão pode impactar a relação familiar. “Isso pode ser ruim para a família. Será que algum dia o veremos novamente? Será que algum dia voltaremos a falar com ele como irmãos? Ou será que tudo terá de ser oficial? ‘Como está o Santo Padre’, blá, blá, blá? Isso levanta muitas questões”, afirma.

“Ele ainda está lá, mas fora de alcance. Você não pode simplesmente pegar o telefone e ligar para ele. Tem de ser algo especial para ligar ao papa”, acrescenta.

Redação / Folhapress

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