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Trump diz que conversou com Tim Cook, da Apple, após acordo sobre tarifas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (12) que conversou com o CEO da Apple, Tim Cook, após o acordo com a China para reduzir tarifas e em meio às especulações sobre o aumento de preço dos iPhones neste ano.

Segundo reportagem do Wall Street Journal publicada horas antes, a empresa considera um reajuste nos modelos que serão lançados no segundo semestre deste ano.

O aumento, no entanto, seria combinado com novos recursos e mudanças no design para evitar uma ligação com as tarifas.

“Falei com Tim Cook nesta manhã, e acho que ele vai até aumentar seus números”, disse Trump no Salão Oval, segundo a CNBC. “Ele vai construir muitas fábricas nos Estados Unidos para a Apple. E estamos ansiosos por isso”.

Em fevereiro, a Apple anunciou um investimento de US$ 500 bilhões nos EUA que inclui um data center voltado para inteligência artificial no Texas, fábricas de chips e pesquisa. Hoje, a maior parte dos produtos da empresa é fabricada na China.

O anúncio da suspensão de parte das tarifas sobre o país asiático nesta manhã fez as ações da empresa subirem 6,2% nesta segunda, mais do que o índice Nasdaq, que teve alta de 4,35%.

Como parte de um acordo firmado em Genebra durante o fim de semana, os Estados Unidos reduzirão de 145% para 30% as tarifas adicionais sobre produtos chineses (10% de taxa básica, mais 20% relacionados ao tráfico da droga fentanil).

A China, por sua vez, diminuirá as taxas sobre importações americanas para 10% (são 125% hoje). O país asiático também disse que irá suspender ou cancelar medidas não tarifárias tomadas contra os EUA. Eletrônicos como computadores e smartphones foram excluídos da tarifas em abril.

Hoje, os smartphones da Apple custam nos EUA a partir de US$ 599 para o modelo iPhone 16e, e chegam a superar os US$ 1.199 na versão mais completa, o iPhone 16 Pro Max. Rumores apontam para o lançamento de uma variante ultrafina neste ano.

A empresa divulgou neste mês vendas piores do que o esperado na China no trimestre anterior e anunciou que as tarifas poderiam aumentar os custos em US$ 900 milhões.

Antes um mercado em crescimento para a empresa, a Apple perdeu espaço para marcas locais como Huawei, Xiaomi e Oppo, e o governo chinês proibiu tecnologia estrangeira em alguns locais de trabalho.

Na conferência para detalhar os resultados, Tim Cook disse que não havia nada a anunciar sobre aumentos de preços.

Redação / Folhapress

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