SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Samsung anunciou nesta segunda-feira (12) o smartphone ultrafino Galaxy S25 Edge, nova adição à linha principal da marca que “inaugura uma nova era de crescimento para a indústria móvel”.
O modelo, revelado em janeiro junto dos modelos Galaxy S25, tem 5,8 mm de espessura, mais fino que o S25 padrão (7,2 mm), o S25 Ultra (8,2 mm) e o iPhone 16 (7,8 mm). O peso é similar ao da versão base, de 163 gramas.
O aparelho, disponível em três cores, entrou em pré-venda nesta segunda nos Estados Unidos por US$ 1.099 (cerca de R$ 6.200, sem considerar impostos). O lançamento ocorre em 23 de maio, e ainda não há informações para a disponibilidade no Brasil.
Apesar da espessura menor, os recursos são similares aos dos celulares principais da Samsung. O Edge tem duas câmeras, uma principal de 200 MP e outra ultra-wide de 12 MP, o mesmo chip Snapdragon 8 Elite, e também reforça a estratégia de “AI móvel” da marca, com usos de inteligência artificial pensados na portabilidade.
Para acolher esses recursos mais avançados em um modelo mais compacto, a marca apostou na miniaturização de alguns componentes e melhorou a dissipação de calor e a durabilidade do aparelho.
Como nos outros modelos, a tela é do tipo Amoled, com contrastes mais intensos, e o sistema conta com 12 GB de memória RAM e a partir de 256 GB de armazenamento.
A novidade no design ocorre após anos de melhorias pontuais nos aparelhos e reacende uma disputa antiga que deu lugar, no final da década passada, a aparelhos cada vez maiores e mais grossos.
Segundo a Bloomberg, a Apple também deve apresentar neste ano um modelo superfino que pode se chamar iPhone 17 Air. A versão será a mais fina da história do aparelho, com 5,5 mm, com apenas uma câmera na traseira, como o recém-lançado iPhone 16e, e deve substituir a variante Plus, de tela maior.
A novidade da sul-coreana também chega em meio a um aumento de concorrência de marcas chinesas do mercado global. Só no Brasil, por exemplo, chegaram neste ano a Honor e a Jovi (ou Vivo, em outros países).
Em 2024, a Apple e a Samsung mantiveram a liderança no mercado mundial com 18,7% e 18% de participação, respectivamente, apesar de uma retração em relação ao ano anterior, segundo a IDC, empresa que pesquisa o setor.
O motivo, segundo a consultoria, foi o crescimento agressivo de fabricantes chinesas, que impulsionam o mercado com foco em celulares de custo menor. Em participação de mercado, a Xiaomi ficou em terceiro lugar, com a maior taxa de crescimento anual entre as principais empresas.
GUSTAVO SOARES / Folhapress
