SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Novo técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti já comandou mais de 40 jogadores do país em sua carreira. O UOL listou 15 atletas todos em atividade e fez uma análise de quem foi bem e quem foi mal sob comando do italiano.
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REAL MADRID (2021 A 2025)
Vini Jr: o atual melhor do mundo pela Fifa alcançou tal posto sob grande influência de Ancelotti. O camisa 7 protagonizou grandes conquistas da equipe espanhola, como a Champions League 23-24, por exemplo. É esperado que Vini, peça-chave da seleção, mantenha seu status. Saldo: muito positivo
Rodrygo: o atacante atribui grande parte de seu desenvolvimento ao italiano. Rodrygo virou titular absoluto do Real desde a chegada do comandante e, assim como Vini, deve continuar com espaço quase que cativo com a camisa do Brasil. Saldo: positivo
Militão: o zagueiro se destacou durante as duas primeiras temporadas de Ancelotti no time da capital espanhola. Nas últimas temporadas, no entanto, sofreu com lesões sérias de ligamento. Saldo: positivo
Endrick: em sua primeira temporada no Real Madrid, o atacante acabou com pouco espaço diante da chegada de Mbappé, considerada a maior contratação do ano. Ainda assim, Endrick teve espaço e atuou, até aqui, em 35 jogos. Saldo: neutro
Casemiro: o volante formou uma trinca histórica com Kroos e Modric sob comando de Ancelotti. Atualmente no Manchester United, Casemiro era homem de confiança do italiano e, inclusive, conversou com o novo treinador da seleção. Saldo: muito positivo
EVERTON (2019 A 2021)
Bernard: nesta terça-feira (13) no Atlético-MG, Bernard não empolgou Ancelotti. Os dois trabalharam juntos durante toda a temporada 20-21, e o jogador atuou apenas 18 vezes 13 como reserva. O saldo foi de três gols marcados e apenas uma assistência. Saldo: negativo
Richarlison: o “Pombo” se destacou ao ser comandado pelo italiano, cravando suas melhores temporadas da carreira e se credenciando para uma transferência ao Tottenham. Saldo: positivo
NAPOLI (2018 A 2019)
Allan: o volante, nesta terça-feira (13) com 34 anos e que atua pelo Botafogo, era peça importante do Napoli e, inclusive, se transferiu junto com Ancelotti para o Everton. Saldo: positivo
BAYERN DE MUNIQUE (2016 A 2018)
Douglas Costa: alternou entre a titularidade e a reserva com o técnico na temporada 16-17, mas nunca se firmou de fato no elenco alemão e acabou saindo para a Juventus. Saldo: negativo
REAL MADRID (2013 A 2015)
Lucas Silva: o volante saiu após empilhar bons jogos no Cruzeiro, mas não vingou: Lucas Silva teve poucas oportunidades no estrelado time do Real Madrid, acabou emprestado ao Olympique Marselha e retornou ao futebol brasileiro em 2017. Saldo: negativo
Willian José: nesta terça-feira (13) no Bahia, Willian José teve pouquíssimo contato com Ancelotti: ele, que havia sido contratado junto ao São Paulo, jogou apenas uma vez (por 21 minutos) no time de cima ele era presença mais frequente no time “B” do Real Madrid. Saldo: neutro
PSG (2011 A 2013)
Lucas Moura: o meia-atacante não emplacou com Ancelotti muito diante da falta de tempo. Lucas havia acabado de se transferir ao PSG, ainda estava em adaptação e jogou pouco com o italiano, que saiu rumo ao Real Madrid. Ele deslanchou na Europa nos anos seguintes, já com novos técnicos. Saldo: negativo
Thiago Silva: o primeiro ano do zagueiro no PSG foi o último do treinador no clube e mesmo assim, deu liga: Thiago Silva já chegou tomando conta da posição e iniciando passagem histórica pelo time parisiense. Saldo: positivo
Nenê: o meia, nesta terça-feira (13) no Juventude, foi peça importante na primeira temporada de Ancelotti, mas acabou saindo pouco depois rumo ao futebol do Qatar. Saldo: positivo
CHELSEA (2009 A 2011)
David Luiz: o zagueiro chegou no meio da temporada 10-11 junto ao Benfica, mas impactou positivamente o comandante e tornou-se titular da equipe inglesa. A parceria acabou em 2011, quando o técnico partiu para o PSG. Saldo: positivo
EDER TRASKINI, CAROLINA ALBERTI E BRUNO MADRID / Folhapress
