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Morre Sebastião Salgado, ícone da fotografia social e ambiental, aos 81 anos

Foto: Leandro Ferreira

Sebastião Salgado, um dos mais influentes fotógrafos brasileiros da história, morreu aos 81 anos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Terra, fundado por ele e por sua esposa, Lélia Wanick Salgado. Considerado um mestre da fotografia humanista e ambiental, Salgado deixa dois filhos e uma obra que atravessou continentes, denunciou desigualdades e inspirou gerações.

Nascido em Aimorés, Minas Gerais, Sebastião Salgado construiu uma carreira internacional marcada por séries fotográficas de profunda carga social e estética. Seus trabalhos capturaram o cotidiano de trabalhadores anônimos, populações em migração forçada, a devastação ambiental e também a beleza intocada do planeta. Entre suas obras mais emblemáticas estão os livros Outras Américas, Trabalhadores, Serra Pelada e Gênesis.

A notícia de sua morte foi divulgada pelas redes sociais do Instituto Terra, organização ambiental criada pelo casal em 1998 para promover o reflorestamento e a recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica. “Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador”, escreveu a entidade. Em outra mensagem, destacou-se o compromisso do fotógrafo com a transformação do mundo: “Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora.”

Ao longo da carreira, Salgado recebeu diversas homenagens e prêmios. Em 2015, sua trajetória foi retratada no documentário O Sal da Terra, dirigido por seu filho Juliano Salgado e pelo cineasta alemão Wim Wenders. A produção foi indicada ao Oscar de Melhor Documentário e apresentou ao público a sensibilidade e o rigor do fotógrafo, além do envolvimento com o projeto Gênesis — série de imagens captadas em regiões preservadas do planeta, que propõe uma reconexão entre o homem e a natureza.

Sebastião Salgado deixa um legado artístico e humanitário inestimável. Sua obra permanece como um testemunho visual dos grandes dilemas contemporâneos — e como um chamado à consciência coletiva.

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