Teve início na manhã desta terça-feira (3), o julgamento de Manoel Aurino Chaves dos Santos, acusado do homicídio de Natália Aline Silva, de 32 anos, que foi encontrada em um terreno com concreto. O caso aconteceu em abril de 2024, no bairro Parque São Luís, em Taubaté.
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Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a sessão teve início às 9h30, no fórum da cidade. Às 11h44, já haviam sido ouvidos os pai da vítima e dois policiais civis. O réu também foi interrogado.
No momento da publicação desta reportagem, o júri estava na fase dos debates, com a palavra da Acusação. Após uma pausa para o almoço às 12h, a Defesa deverá apresentar sua argumentação. A expectativa é que a sentença seja lida ainda hoje, por volta das 17h.
Relembre o caso
O corpo de Natália Aline Silva foi encontrado enterrado no quintal de uma residência na rua Padre Fischer, após denúncia anônima feita ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Taubaté. A descoberta aconteceu na tarde de uma quinta-feira, dia 25 de abril.
Segundo a família, Natália estava desaparecida há cerca de cinco dias, depois de sair de casa e não retornar. O suspeito, Manoel Aurino, foi localizado pelos policiais e confessou o crime, indicando o local onde enterrou a vítima, que estava coberto com concreto.

O pai de Natália relatou que o homem havia visitado a casa da família pouco antes do desaparecimento, procurando informações sobre a filha. Ele suspeita que o crime já tenha sido cometido nesse momento, pois Natália não foi mais vista. Segundo ele, a filha conheceu o acusado pela internet, e ele já havia sido recebido pela família para um almoço. O pai se mostrou surpreso com a notícia do homicídio, pois o homem aparentava ser uma “pessoa boa”.
O Corpo de Bombeiros auxiliou na retirada do corpo, que, segundo a perícia, estava morto há cerca de três dias. Natália deixou três filhos menores.



