A Prefeitura de Campinas deu início ao processo de esterilização das capivaras que habitam o Lago do Café como parte das ações de combate à febre maculosa. Até o momento, 14 dos cerca de 45 animais que vivem no local passaram por cirurgia para controle reprodutivo, medida que visa reduzir a proliferação da espécie e, consequentemente, o risco de transmissão da doença.
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A iniciativa é coordenada pelo Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA) e faz parte de um programa intersetorial de enfrentamento à febre maculosa. O manejo teve início em 2 de junho com a ceva — alimentação controlada —, seguida da captura e realização de procedimentos cirúrgicos como vasectomia e salpingectomia. Após o período de recuperação, os animais são soltos novamente no parque.
Segundo o assessor técnico Rodrigo Pires, a duração total do trabalho depende de fatores como clima e circulação de pessoas no parque, que podem influenciar a eficácia da captura dos animais restantes.
O controle reprodutivo das capivaras já foi realizado anteriormente na Lagoa do Taquaral, onde quase 200 animais foram esterilizados. Após a conclusão no Lago do Café, novas ações ocorrerão em outros parques da cidade, como Parque das Águas, Parque Ecológico, Parque Hermógenes Leitão, Parque Linear Capivari e Ribeirão das Pedras. A gestão é feita pela Secretaria do Clima, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Seclimas).
A febre maculosa é uma doença grave causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pelo carrapato-estrela. Para reduzir o risco, a Prefeitura também promove campanhas educativas, monitoramento epidemiológico e ações de vigilância em áreas críticas.
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A população pode acessar o site oficial da prefeitura para obter orientações, manuais de prevenção e atualizações sobre os casos registrados na cidade:
👉 https://campinas.sp.gov.br/sites/febremaculosa
