Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que a cidade de Santos, peo nono mês consecutivo segue registrando alta na inadimplência. Os bancos são os que mais registram dívidas em atraso.
Os dados, divulgados pela Câmara de Dirigente Lojistas (CDL) Santos-Praia, mostram que no mês de maio, o número de devedores em Santos, novamente teve uma alta (0,72%) em relação ao mês de abril, que foi de (0,81%). Na região Sudeste, a alta foi levemente de 0,71% e no Brasil 0,78%.
Além dos bancos, os setores que mais registram atrasos em pagamentos são outros segmentos não citados (8,40%), comunicação (3,98%), água e luz (3,42%) e comércio (2,53%).
Divulgado mensalmente, o levantamento verifica a base de dados do SPC para quantificar o número de devedores e dívidas. Na variação anual de maio deste ano 2025 em relação a maio do ano anterior, a alta acumulada em Santos é de 5,16%.
Para o presidente da CDL Santos Praia, Nicolau Miguel Obeidi, a situação é preocupante. “Com a inadimplência alta, diretamente vemos um reflexo no comércio, porque o poder de compra fica menor. Além disso, com a alta, principalmente dos alimentos ao longo do ano, percebemos que as pessoas precisam fazer escolhas e deixam muitas vezes, o que não é tão urgente para depois ou para suprir as necessidades básicas acabam ficando ainda mais endividadas”, afirma.
Inadimplência em números
Em Santos, a maior concentração de inadimplentes está na faixa etária de 50 a 64 anos (24,20%). Por sexo, está bem distribuído, sendo 52,52% mulheres e 47,48% homens.
A média de valores devidos pelos consumidores em Santos é de R$ R$ 6.155,14 em maio deste ano. A pesquisa mostra também que Os dados mostram ainda que: 23,31% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500; 11,92% tinham dívidas de R$500,01 a R$ 1.000; 18,87% de R$ 1.000,01 a R$ 2,500; 22,98% de R$ 2.500,01 a R$ 7.500 e 22,92% acima de R$ 7.500.
Os devedores estão com contas em atraso em média há tempo médio de atraso dos devedores é de 2 anos e 3 meses, sendo que 39,69% dos devedores estão inadimplentes de 1 a 3 anos.
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