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Escola no hospital devolve o sonho a crianças em tratamento

Nem toda criança consegue ir à escola todos os dias, mas o direito à educação não espera o fim do tratamento médico. Na cidade de São Paulo, estudantes com internações prolongadas ou em cuidados delicados são acompanhados por um programa que leva o ambiente escolar para dentro do hospital, ou até mesmo para casas de apoio. É o Programa Pedagógico Hospitalar, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação.

Educação onde a saúde permite

Na Associação Cruz Verde, na zona sul da cidade, as aulas acontecem em UTIs, ambulatórios, corredores e até jardins hospitalares. Quem conduz esse trabalho são professoras da rede pública, preparadas para atuar em ambientes sensíveis e acolhedores. “A escola é vida”, resume a psicóloga escolar Rosana Gianonni. “Você imagina crianças fazendo projetos, ganhando vocabulário, voltando a sonhar mesmo dentro de um hospital?”, completa.

Projetos com significado

O programa vai além da lição de casa. Cada intervenção pedagógica é pensada de forma individualizada, considerando a condição de saúde, os aspectos emocionais e as possibilidades de cada estudante. “A gente escolhe temas com sentido. O conteúdo precisa dialogar com o que aquela criança está vivendo”, explica Rosana. E os efeitos se revelam também no futuro: há alunos que passaram por essas classes e hoje são médicos, jornalistas, professores.

Preservar a infância mesmo na doença

A rotina tenta resgatar o cotidiano escolar. “Elas acordam, se preparam e vão para a sala de aula hospitalar. Só não vão quando realmente não podem”, diz a psicóloga. Quando necessário, o atendimento também ocorre nas casas de apoio, onde muitas famílias ficam alojadas durante os tratamentos.

Como participar do programa

Atualmente, o projeto está em funcionamento no A.C. Camargo Câncer Center, no Hospital Infantil Menino Jesus, na Casa de Apoio Ninho e na própria Cruz Verde. Hospitais interessados podem solicitar o convênio com a prefeitura por meio do e-mail: [email protected]. A ideia, segundo Rosana, é ampliar ainda mais: “todo hospital que recebe crianças e adolescentes em tratamento prolongado pode ter uma classe hospitalar”.

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