Durante entrevista exclusiva ao jornalismo da TH+TV, nesta quinta-feira (26), o promotor Marcus Túlio Nicolino explicou as características do crime e informou que o inquérito deve ser finalizado “até semana que vem”, diante do término do prazo das prisões temporárias dos suspeitos investigados.
De acordo com o promotor, se considera suficientes os elementos acusatórios para que se sustentem as acusações contra mãe e filho. “Têm provas que incriminam ambos e eu vou oferecer denúncia contra os dois”, explicou.
Ainda conforme justificado por Marcus Túlio, as prisões temporárias serão vencidas em 5 de julho, sem possibilidade de prorrogação. “Se a Polícia não fizer o pedido (de prisão preventiva), o Ministério Público vai pedir”, disse.
Para que o inquérito seja finalizado, faltam algumas oitivas e laudos periciais, ainda conforme argumentado pelo promotor. “Pelo prazo da prisão temporária, que vence no começo de julho, eu acredito que até o começo da semana que vem, nós já temos o inquérito encerrado”, explicou.
O caso
Larissa Rodrigues, professora de pilates, de 37 anos, morreu em 22 de março. Ela era casada com o médico Luiz Garnica.
A suspeita da morte é envenenamento por chumbinho e duas pessoas são suspeitas do crime: o próprio marido e a mãe dele, Elizabete Arrabaça.
Nesta semana, novas testemunhas foram ouvidas, entre elas: Viviane Garnica (filha De Elizabete), Eveline (Irmã De Elizabete) e Antonio Garnica, que é ex-marido de Elizabete e já foi prefeito em Pontal, na região de Ribeirão Preto.
E foi em Pontal, que morreu Nathalia Garnica, filha de Elizabete. Ela faleceu em fevereiro deste ano, aos 42 anos. Após a exumação do corpo, ficou comprovado que a morte também se deu por chumbinho. Elizabete também é suspeita da morte da própria filha.
A idosa nega. E durante a prisão, chegou a escrever uma carta onde chega a indicar que de alguma forma, Natalia seria a responsável pela morte de Larissa.
**Com informações de Juliana Malaguti



