O desaparecimento do pedreiro Fábio Júnior da Silva, de 35 anos, completa quase dez dias e segue envolto em mistério. Ele saiu de casa em Santa Bárbara d’Oeste na manhã do dia 9 de julho, afirmando que iria trabalhar em uma obra no Jardim Ipiranga, em Americana, mas desde então não fez mais contato com a família.
De acordo com a esposa, Aline da Silva, o marido chegou a ligar informando que havia chegado ao local de trabalho. Segundo Aline, após isso, ele teria saído para realizar um outro serviço, que não informou à família e foi a última vez que se comunicaram.
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O casal veio de Pernambuco e mora no interior paulista desde 2021. Aline, que tem problemas de saúde, afirma que é comum o marido enviar mensagens ao longo do dia para saber como ela está e avisar seus horários e o silêncio naquele dia causou estranheza imediata.
Preocupada, ela foi até a obra em Americana, onde vizinhos confirmaram que Fábio esteve no local. No entanto, nem ele nem o carro estavam mais lá. A partir daí, Aline começou a fazer a própria investigação. Com acesso ao WhatsApp do marido, verificou que não havia mensagens suspeitas — mas descobriu que o celular de Fábio teve como última localização o bairro Jardim Santa Helena, no distrito do Itaim Paulista, zona leste da capital.
Outros indícios também apontaram movimentações estranhas: o carro que Fábio dirigia foi rastreado em São Paulo, e, segundo a esposa. Ao tentar ligar para o número do celular do marido, Aline foi surpreendida por uma voz masculina desconhecida, que alegou engano.
Aline também recebeu uma ligação suspeita de alguém que se identificou como sequestrador e exigiu dinheiro pela suposta libertação de Fábio.
A família segue em busca de informações concretas e clama por ajuda. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso está sendo acompanhado pelas autoridades. A esposa, porém, continua investigando por conta própria, traçando o percurso feito pelo marido, visitando locais por onde ele teria passado e colhendo relatos de quem o viu pela última vez.
Fábio Júnior é descrito pela família como trabalhador e dedicado. Qualquer informação que ajude a localizá-lo pode ser repassada à polícia.





